A Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) emitou nota na manhã desta quarta, 27, após a prisão do presidente da entidade e prefeito de Rio Pardo, Rafael Barros, em operação da Polícia Federal e Ministério Público, com suspeita de desvios de pelo menos R$ 15 milhões na área da saúde.
Segue a nota:
“ A Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) reforça que não possui nenhuma relação com as investigações da Operação Camilo ocorridas na cidade de Rio Pardo. A aplicação das medidas judiciais noticiadas na imprensa se referem exclusivamente à gestão pública do município de Rio Pardo. A entidade não compactua com nenhum ato de corrupção e apoia toda e qualquer ação que visa zelar pelo bem público.”
A operação
O prefeito de Rio Pardo Rafael Barros (PSDB), e o procurador geral do município Milton Coelho, estão entre os presos na Operação Camilo, desencadeada pelo Ministério Público e Polícia Federal, na manhã desta quarta, 27. Os agentes cumprem mandados na prefeitura e no Hospital Regional do Vale do Rio Pardo.
Por determinação judicial, o prefeito também teve o mandato suspenso por 180 dias. Barros também é presidente da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (AMVARP).
A investigação aponta que as primeiras suspeitas surgiram na troca da administração do hospital de Rio Pardo, ainda em 2018. Há indícios de que as fraudes totalizam um prejuízo de R$ 15 milhões para os cofres públicos. Os contratos são referentes aos serviços de saúde pública, hospital e postos de saúde. Uma organização social com atuação nacional, contratada pela prefeitura, terceirizava as atividades para empresas menores.
A operação Camilo cumpriu mandados em Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro com a prisão de 15 pessoas.