Nesta semana, a região de Venâncio Aires permanece na bandeira laranja do modelo de distanciamento controlado do Governo Estadual. Desta forma, os protocolos permaneçam os mesmos para os próximos dias. Ainda assim, autoridades e profissionais de saúde reforçam a necessidade da população seguir com medidas de cuidado e prevenção ao coronavírus. A principal orientação é que se evite aglomerações, como encontros familiares e entre amigos.
Durante fala na programação da Rádio Venâncio Aires no fim de semana, o diretor técnico do Hospital São Sebastião Mártir (HSSM), médico Guilherme Fürst Neto, explicou que o mês de agosto, historicamente, já tem mais atendimentos por conta de doenças respiratórias. Com a incidência do coronavírus, a demanda é ainda maior e, por isso, exige cuidados extras.
Situação no HSSM
Segundo Fürst, além dos oito leitos de UTI exclusivos para pacientes com covid-19 no Hospital de Venâncio, foi necessário abrir um leito extra na última sexta-feira, 31. Além disso, diferente de semanas anteriores – quando a Capital do Chimarrão havia acolhido pacientes que vinham da região metropolitana – atualmente, a maioria dos internados é de Venâncio ou da região do Vale do Rio Pardo. Essa situação pode resultar em piora nos indicadores regionais para definição de cores das bandeiras.
Conforme a última atualização feita pela Administração Municipal, a UTI do Hospital São Sebastião Mártir está com 16 leitos ocupados, dos 18 existentes. Desses, seis estão ocupados por casos de coronavírus, sendo um suspeito e cinco confirmados. Quatro são de Venâncio Aires e um é de fora do município. Já o setor de Isolamento Covid-19 do Hospital tem um paciente de Passo do Sobrado confirmado com a doença. Outros seis internados no setor estão com sintomas suspeitos e aguardam resultados de exames.
Assim como outras autoridades e profissionais da saúde já fizeram, Guilherme Fürst Neto alerta para que a comunidade evite se aglomerar e mantenha os cuidados necessários. “É hora de acender este alerta. O contágio está muito alto. Tem muita gente doente na cidade. Não é o momento de se encontrar, de se espalhar, de fazer aglomeração. Se precisa trabalhar, cumpra o protocolo. Saiu do trabalho, vá para casa e fique em casa. Precisamos ser extremamente rigorosos nas próximas semanas. Caso contrário, teremos um mês de agosto muito difícil”, apela o médico.