Conheça o perfil dos primeiros líderes comunitários que receberam o reconhecimento da Câmara de Vereadores

Sete pessoas dedicadas ao trabalho em comunidades nos bairros e no interior de Venâncio Aires receberam na sessão solene desta terça-feira, 27, reconhecimento da Câmara de Vereadores. Neuri José Schneid, Marcone Klafke, Izolde Musa, Sérgio Mees, Egídio Kroth, Élida Lopes e Valentim Lauschner foram reconhecidos, pela primeira vez na história do Legislativo, com prêmio Líder Comunitário.

Élida Lopes

Com 72 anos, Élida Lopes écasada com Anselmo Ohweiler Lopes e mãe do Daniel, Daise, Daiana e Daini. Ela nasceu e viveu a infância e adolescência na em Linha Marmeleiro, no interior de Venâncio Aires. Aos sete anos, começou a fazer o primário na escola Benjamin Constant. Élida lembra que ia de pés descalços pra aula e levava batata assada e bergamota de merenda.

Quando completou 16 anos, foi trabalhar em um hospital de Viamão. Élida Lopes visitava os pais uma vez por ano e levava todo o dinheiro recebido. Cinco anos mais tarde, retornou para a Capital do Chimarrão e ingressou no Posto de Saúde Central, onde trabalhava como serviços gerais. Aos 22, começou a cursar o 1º grau no Monte das Tabocas. No Cônego Albino Juchem, completou o 2º grau.

Participativa na comunidade, Élida Lopes atua como coordenadora de catequese, limpa a capela e já foi festeira três vezes da comunidade Santa Tecla. Já foi zeladora de capelinha e participa e organiza campanhas de arrecadação de alimentos e agasalhos. Ela realiza celebração de enterros, grupos de orações, visita nas casas dos doentes e bênção de locais.

Sérgio Mees

Nascido em 16 de agosto de 1956 em Vila Palanque, Sérgio Mees estudou na Frida Reckziegel até a sexta série. Cerca 30 anos depois, surgiu a oportunidade de fazer as provas do Enceja e conseguiu concluir o ensino médio. Casado com Marilene Coutinho Mees desde 1986, tem um filho chamado Edimilsom, que é casado com a Pricila Magione, e o neto Benício.

Na vida profissional, atuou como mecânico e, depois, como chapeador no próprio empreendimento. Hoje, é aposentado e trabalha na lavoura como agricultor. Sérgio Mees é oriundo de uma família que participava de entidades e comunidades. Aos 15 anos, já fez parte da diretoria do grupo de jovens do Boa União. A partir dos 18 anos, fez parte da diretoria da comunidade São Martinho e, em 1989, assumiu como presidente. No mesmo ano iniciaram a construção do ginásio. Foi presidente por 6 gestões e 2 gestões como tesoureiro. Hoje faz parte do conselho.

Na comunidade, atua nos ministérios como catequista, catequese familiar, batismo e equipe de liturgia. Foi presidente do esporte Clube Palanque, tesoureiro da associação em prol da Brigada Militar de Vila Palanque e ainda faz parte da diretoria da Associação Hídrica e da Comissão do Posto de Saúde. Na Associação de Cavalheiros São Martinho, foi várias vezes presidente, tesoureiro e secretário. Na comissão de emancipação, é presidente desde o início de 2001.

Neuri José Schneid

A história do bairro Macedo tem participação de Neuri José Schneid, mais conhecido por Neuri Cabeleireiro. No ano de 1978, veio morar em Venâncio Aires. Começou a vida no município trabalhando na empresa Marquetto Wilk Engenharia e Construções. Em fevereiro de 1991, mudou radicalmente e iniciou as atividades de cabeleireiro, profissão que exerce até hoje.

Em setembro de 1985, foi convidado a participar da diretoria da associação de moradores. Ele atuou por vários anos exercendo as funções de vice-tesoureiro, presidente, vice-presidente, secretário e tesoureiro. Teve também participação por vários anos na diretoria da Comunidade São Brás e está no quarto ano como presidente da comunidade.

Por mais de 10 anos, Neuri Cabeleireiro foi presidente da Associação de Pais e Mestres da Escola José Duarte de Macedo. Entre os vários projetos desenvolvidos no bairro Macedo, cabe destacar que Neuri teve grande participação em praticamente todos. Ele atuou na linha de frente na comissão para conseguir a doação de um terreno para a construção do posto de saúde e participou ativamente nas negociações para troca do terreno da sede antiga pelo terreno da atual igreja.

Marcone Klafke

Casado com Angélica Fabiana Klafke soares e pai do William, Marcone Klafke é morador do bairro Battisti, e presidente da associação de moradores. Chegou no local em 1988, com 8 anos de idade. Na época, a residência não contava com água encanada e saneamento básico.

Na biografia apresentada no Plenário Vicente Schuck, recordou que o que motivou a participação ativa foi a falta de lideranças. A meta, quando assumiu, era organizar o bairro, fazendo mutirões de limpezas e arrumando as ruas, iluminação pública e pracinha para as crianças. No segundo mandato, o grupo conseguiu realizar um sonho antigo da comunidade – a construção do ginásio de esportes.

Izolde Musa

Casada com Astor Preuss da Silva, Izolde Musa tem dois filhos e três netos. Ela é natural do Alto Sampaio. Além do trabalho na agricultura, ajudou no moinho, na serraria e na casa comercial dos pais no interior. Em 1966, com 15 anos de idade, foi pra cidade. É formada em Gestão Ambiental pela Uninter. O primeiro trabalho de Izolde foi nas paróquias, organizando cinco comunidades. Em 2001, começou com o voluntariado e ajudou a formar a Associação Ecos da Natureza. Ainda foi professora oficineira no Cemuc, João XXIII e no Senac. Quatro anos depois, em 2005, fundou a Planeta Vivo.

Em 16 anos, foram muitas ações sociais e ambientais. Um deles foi o projeto Minuano, levado a 32 municípios do estado e que chegou a contar com o patrocínio da Petrobrás. Hoje, a Planeta Vivo desenvolve o projeto Defesa da Vida. Uma ação e que vem sendo feita é o Pró Vida, que atua na recuperação de pessoas dependentes e tem capacidade para atender 40 pessoas.

Egídio Kroth

Egídio Kroth tem 74 anos, nasceu e cresceu em Santa Emília. Casou em 20 de julho de 1968 com a dona Célia. Eles tiveram os filhos Adriano, Luciano, Rosilei, Vania e Sandro. Por mais de 30 anos, venderam seus produtos na Feira do Produtor. Concorreram por três vezes ao Prêmio Produtor Modelo e foram o casal ganhador uma vez.

Com 16 anos de idade, Egídio Kroth começou a trajetória no futebol, no time do São Luiz. A vida na comunidade sempre foi muito ativa. Ele foi da diretoria do futebol e, quando foi construída a escola São Luíz, ele foi um dos voluntários que ajudaram na construção do prédio. É o presidente do Luizão há 18 anos.

Valentim Lauschner

Valentim Lauschneré casado com Lori e tem uma filha, a Caroline. Ele nasceu em 1956, em Linha General Osório, no interior de Santa Cruz do Sul. Aos 20 anos, se ofereceu como voluntário no quartel. Trabalhou nos mercados Marquetto e Avelino. Em 2009, se aposentou. Desde 2006, se envolve com a Igreja e comunidade e foi se tornando uma referência em liderança no bairro Aviação.

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