Estudos de entidades sindicais apontam para crescimento do custo de produção do produtor de até 27% com proposta de Reforma Tributária

Um estudo desenvolvido por técnicos de entidades sindicais aponta para o crescimento do custo de produção dos produtores rurais com a aprovação da proposta da Reforma Tributária do Rio Grande do Sul. A proposta foi encaminhada à Assembleia Legislativa neste mês e deve ser analisada nas próximas semanas. Desde que foi apresentado, o projeto recebe críticas de entidades e de parlamentares.

Conforme o presidente Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul, Carlos Joel da Silva, o produtor seria penalizado em diversas oportunidades. “Ela [reforma] vai aumentar os impostos nos insumos agrícolas. Quem vai pagar essa diferença do ICMS vai ser o produtor. Também vão aumentar nas máquinas e implementos agrícolas. Quem compra são os agricultores. A indústria não paga, ela repassa o valor”, disse.

Carlos Joel da Silva explica que os estudos demonstram que o custo de produção pode aumentar de 18% a 27%. “Muitas vezes, isso é todo lucro do produtor. Vai pegar muito pesado, desde a produção de soja até o hortifrutigranjeiro. Não satisfeito, ele também vai aumentar imposto dos produtos da cesta básica. Pão e leite vão pagar. O principal concorrente vem do Mercosul e vai vir com alíquota zero”, destacou.

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