Licitações desertas e frustradas para o Multipalco afastam cinema de Venâncio Aires

Três licitações desertas e frustradas para o Multipalco que seria construído na antiga sede da Secretaria de Cultura e Esportes, na esquina das ruas Reinaldo Schmaedecke e Osvaldo Aranha, afastam um cinema de Venâncio Aires. Depois de conhecer o projeto, a empresária que administra os empreendimentos em Santa Cruz do Sul, Cristchie Bechert, entrou em contato com a Prefeitura e, em julho de 2020, foi firmado um protocolo de intenções. Pelo documento, o espaço seria cedido para exibição dos filmes já que os moradores do município precisam ir até Lajeado ou Santa Cruz desde o fechamento do Cine Via Sete, em 2014.

Ao entrar em contato com as equipes técnicas da Administração Municipal, no início deste ano, para saber do andamento das obras e organizar a compra dos equipamentos, a empresária foi informada que foi realizado o distrato com a Caixa Econômica Federal ainda no ano passado. Segundo o secretário de Planejamento e Urbanismo, Gustavo Von Helden, o projeto original exigia a manutenção das paredes do prédio. As empresas que buscaram informações afirmaram que seria arriscado já que a obra original foi feita em 1920.

Cristchie Bechert lamentou a informação. Em 2020, a expectativa era que as obras do Multipalco estivessem concluídas até o final deste ano. A empolgação com o novo negócio em Venâncio Aires era tão grande que a empresária se organizava para investir máquinas ainda mais tecnológicas do que as disponíveis na cidade vizinha. Em dezembro, o lançamento de Avatar 2 marca a apresentação de um novo sistema de projeção a laser que promete revolucionar o mercado. O investimento com o maquinário na Capital do Chimarrão se aproximaria de R$ 2 milhões.

Com a impossibilidade da execução do projeto elaborado pela gestão anterior, é iniciada a busca de recursos para revitalização do prédio centenário. Além da reforma e ampliação de área para receber os serviços da Secretaria de Cultura e Esportes, seria um espaço para prática de atividades culturais, oficinas e ensaios da orquestra. Já existe um projeto, mas o orçamento, de acordo com Gustavo Von Helden, está na casa de R$ 5 milhões e os valores ainda tem que ser captados.

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