“Não há discriminação”, diz representante do MTG sobre polêmica envolvendo hino rio-grandense

Depois do anúncio de que o deputado estadual Luiz Fernando Mainardi (PT) está propondo um projeto para mudar um trecho do hino rio-grandense, o tema ganhou força nas redes sociais. O debate levantado pelos cinco vereadores da bancada negra da Câmara de Vereadores de Porto Alegre que ficaram sentados durante a execução levou o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) a se manifestar sobre o tema.

Em entrevista à reportagem, o vice-presidente artístico, Valmir Bohmer, afirmou que não há discriminação. “O MTG entende que não há discriminação e não há racismo neste hino até porque sempre foi uma instituição que puniu com rigor e adotou todas medidas severas contra qualquer tipo de atitude que pudesse ser exclusiva. O movimento jamais apoiaria uma letra que de alguma forma promovesse discriminação”, disse.

Valmir Bohmer explica que, caso seja convidado, o MTG vai participar do debate sobre a alteração no hino na Assembleia Legislativa. “O MTG tem total respeito pela posição do deputado, bem como pelos que apoiam ele. Inclusive, temos valorosos tradicionalistas que simpatizam com a posição do deputado. Não existe posicionamento unânime nesta questão”, destacou.

Lado contrário

O deputado que propõe a mudança na letra, Luiz Fernando Mainardi (PT) e o vereador que recusou a cantar o hino, Matheus Gomes (PSOL), foram procurados pela reportagem. Entretanto, os assessores dos parlamentares alegaram indisponibilidade na agenda para atender a emissora.

Ouça a entrevista com Valmir Bohmer e entenda mais sobre o caso:

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