RGE alerta para cuidados com energia elétrica durante obras, pinturas e reformas

A pandemia e a consequente quarentena elevou o número de obras e reformas, tanto residenciais quanto em comércios e indústrias. O período com atividades reduzidas aumentou o tempo para a manutenção e melhoria do patrimônio. Porém, é preciso muito cuidado com a rede elétrica aérea, principalmente ao instalar antenas, painéis luminosos ou realizar a pintura de fachadas de prédios. Descuidos com essas atividades são as causas mais comuns de acidentes com eletricidade. 

Só entre janeiro e outubro de 2020 foram registrados oito acidentes, entre leves, graves e fatais, envolvendo atividades de construção civil e pintura nas cidades da área de concessão da RGE. Até outubro houve duas mortes em decorrência de acidentes.

A falta de planejamento e atenção com equipamentos de proteção individual e coletiva, e a falsa ilusão de que nada mais sério pode acontecer, são alguns dos erros que profissionais – a maioria autônomos – e cidadãos comuns cometem. “Por meio da campanha Guardião da Vida, as concessionárias de energia elétrica do Grupo CPFL Energia fazem um grande trabalho de conscientização e diversas ações para propagar o uso seguro da eletricidade. Mas, infelizmente, alguns profissionais acabam não seguindo as orientações ou não procurando informações sobre segurança, antes de realizar seus serviços”, explica Marcos Victor Lopes, gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da CPFL Energia.

Estatísticas – Um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel) mostra que a rede aérea de energia foi a responsável, em 2019, por 198 acidentes com mortes, envolvendo trabalhadores. Dentre esses casos, 94 eram profissionais da construção civil e manutenção predial – na sua maioria autônomos. Perderam a vida 40 pedreiros e ajudantes, 25 trabalhadores do ramo de pintura, 11 eletricistas, além de 18 instaladores de fachadas, painéis, TV a cabo e telefonia. No total geral, o país registrou 1.662 acidentes relacionados à energia elétrica, com 697 mortes no ano – quase duas por dia.

“É importante ressaltar que a maioria dos profissionais da construção civil toca a rede de energia por descuido. Por isso, é fundamental planejar todas as ações antes de iniciar os trabalhos, rever o passo a passo, equipamentos, colocação de andaimes, material e não esquecer do essencial, que é o contato com a distribuidora de energia da região, que pode oferecer mais orientações”, lembra Marcos Victor.

Guardião da Vida.  Além de programas de treinamento, palestras, distribuição de material informativo, alertas nas contas de consumo de energia, informações e dicas disponibilizadas no site da campanha Guardião da Vida (https://guardiaodavida.com.br/), a RGE alerta para os riscos que a rede oferece, quando não existe planejamento cuidadoso do trabalho a ser executado.

Confira, a seguir, dez dicas para evitar riscos de choque elétrico:

  1. Ao manusear vergalhões e barras de aço, arames, réguas de alumínio, canos e outros materiais metálicos, tome cuidado para que estes materiais não toquem nos fios da rede elétrica;
  2. Ao construir ou reformar lajes e telhados, preste atenção à rede elétrica em volta da sua obra e mantenha sempre uma distância segura;
  3. Andaimes devem ser instalados a uma distância segura da rede de eletricidade, principalmente quando for pintar ou instalar painéis e luminosos em fachadas;
  4. Avise a distribuidora de energia sobre o trabalho em fachadas (pintura, instalação de painéis etc.), antes de iniciar a atividade. Pode ser necessário desligar a rede para a instalação;
  5. Nunca faça a ligação direta do painel luminoso com a rede elétrica. O risco de choque elétrico é altíssimo;
  6. Nunca faça ligações clandestinas. Além de perigosas, são ilegais. Se o local não tiver energia elétrica, solicite a ligação à concessionária;
  7. Os pintores devem tomar cuidado com a rede de eletricidade quando forem pintar fachadas, o cabo extensor de pintura tem que ficar bem longe da rede elétrica;
  8. Instale antenas longe da rede elétrica e somente o faça com tempo bom, sem chuva;
  9. Calcule uma distância segura para que, em caso de queda, a antena não toque nos fios elétricos. Uma simples aproximação pode ser fatal;
  10. Se a antena cair na rede elétrica, não tente segurar ou recuperar. Acione a distribuidora de energia responsável imediatamente.

Sobre a RGE – Responsável por distribuir 66,7% da energia elétrica consumida no Rio Grande do Sul e atender 2,9 milhões de clientes em 381 municípios gaúchos, a RGE é hoje a maior distribuidora da CPFL Energia em extensão territorial e número de cidades atendidas. A área de concessão da companhia, que é resultado do agrupamento das distribuidoras RGE e RGE Sul, realizado em janeiro de 2019, totaliza 189 mil km² de extensão, abrangendo as áreas urbanas e rurais das regiões Metropolitana, Centro-Oeste, Norte e Nordeste do estado.

Os investimentos realizados pela RGE contribuem para o desenvolvimento socioeconômico de locais de fundamental importância para a economia do estado, que vão desde fortes polos turísticos, agrícolas e pecuários, até grandes centros industriais e comerciais, trazendo mais bem-estar, conforto e infraestrutura para a vida de 7,4 milhões de gaúchos.

Sobre a CPFL Energia – A CPFL Energia, há 108 anos no setor elétrico, atua nos segmentos de distribuição, geração, transmissão, comercialização e serviços. Desde janeiro de 2017, o Grupo faz parte da State Grid, estatal chinesa que é a quinta terceira maior organização empresarial do mundo e a maior empresa de energia elétrica, atendendo 88% do território chinês e com operações na Itália, Austrália, Portugal, Filipinas e Hong Kong.

Com 14% de participação, a CPFL Energia é uma das maiores empresas no mercado de distribuição, totalizando mais de 9,9 milhões de clientes em 696 cidades, entre os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná. Na comercialização, é uma das líderes no mercado livre, com participação de mercado de 4%. É líder na comercialização de energia incentivada para clientes livres entre as comercializadoras.

Na geração, é a terceira maior agente privada do País, com capacidade instalada de 4.305 MW, no final de setembro de 2020. Tem um portfólio baseado em fontes limpas e renováveis, como grandes hidrelétricas, usinas eólicas, térmicas a biomassa, Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) e usina solar. A CPFL Renováveis é a maior empresa de geração da América Latina a partir de fontes alternativas de energia.

A CPFL Energia possui ações listadas no Novo Mercado da B3. O Grupo também ocupa posição de destaque em arte e cultura, entre os maiores investidores brasileiros, por meio do Instituto CPFL.

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