Sindicato dos Servidores manifesta contrariedade de professores à volta das aulas presenciais em setembro

Assim como ocorre em âmbito estadual, os municípios também discutem internamente as possibilidades de retorno das aulas presenciais. Em Venâncio Aires, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais esteve reunido com a Secretaria Municipal da Educação e se manifestou contrário à volta das aulas presenciais em setembro.

O presidente da entidade sindical João Batista Gomes concedeu entrevista à Rádio Venâncio Aires nesta quinta-feira, 27, e disse que foi feito um levantamento entre professores e demais profissionais da educação sobre a volta das atividades nas escolas. Segundo ele, a maioria não concorda com o retorno no próximo mês.

Além disso, a categoria também não quer que o retorno comece pela Educação Infantil. Conforme os professores, com as crianças mais pequenas seria ainda mais difícil manter as medidas de distanciamento e fazer com que cumpram os devidos protocolos de segurança.

Para João Batista, existe vontade de retornar às aulas presenciais. No entanto, os professores e demais funcionários das escolas acreditam que não há segurança para essa volta neste momento. “Todos os profissionais querem voltar. Mas ainda não é seguro o suficiente. Nós ainda estamos no pico da pandemia. Há uma diferença entre querer voltar e ter um mínimo de segurança possível para voltar”, destacou.

Secretaria Municipal da Educação está de acordo com o Sindicato

Conforme João Batista Gomes, a secretária da Educação de Venâncio Aires, Alice Theis, concorda que seria cedo retornar às aulas presenciais em setembro. Ainda assim, teria informado que as 34 escolas do município tiveram planos de contingência aprovados.

Também foram adquiridos milhares de itens de segurança como viseiras, álcool gel, luvas, máscaras e aventais, entre outros materiais. No momento, estão sendo montados os kits, de acordo com a necessidade de cada escola e a partir do que determinam os protocolos de segurança.

Há falta de pessoal nas escolas para o retorno presencial

Por outro lado, Alice Theis também manifestou preocupação com a carência de pessoal. A apreensão da secretária está em acordo com o levantamento feito pelo sindicato, entre os profissionais de educação. Segundo informado, mais de 90% dos cerca de 300 profissionais que responderam o questionário, consideram que as escolas estão com falta de profissionais para o retorno das aulas presenciais.

Além de problemas corriqueiros, atualmente existe também o contingente de servidores que são do grupo de risco e que, por isso, não poderão retornar ao trabalho presencial.

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