Trabalho da EMEF Coronel Thomaz Pereira é classificado para a Expoagro 2022

“Vamos pensar: o que é lixo” é o título do trabalho da EMEF Coronel Thomaz Pereira, classificado entre os sete projetos de escolas gaúchas, classificados para representarem o estado durante a 20ª Expoagro Afubra, no próximo ano. Os trabalhos passaram pelas etapas Escolar e Regional, que selecionou também para a fase Sul-Brasileira outros dois projetos do Paraná e quatro de Santa Catarina, para a fase Sul-Brasileira. As três etapas integram a 12ª Mostra Científica Verde é Vida.

O trabalho venâncio-airense foi desenvolvido pelos estudantes no 8º ano, Jackson Rosa dos Santos e Vitória Gabriela Chaves, com a orientação da professora Neiva Althaus. De acordo com a professora, o tema surgiu a partir da implantação do biodigestor na escola, quando os estudantes apresentaram suas dúvidas referentes ao funcionamento do equipamento que decompoe a matéria orgânica, gerando energia e biofertilizantes. A pesquisa envolveu seis alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, com idades entre 10 a 13 anos e 18 alunos de 8º ano, com idades entre 13 e 18 anos.

Projeto:

Conforme a professora Neiva, o projeto está interligando todas as turmas dos anos finais do Ensino Fundamental do educandário. “Começamos com uma aula de exposição teórica e visitação ao biodigestor durante as aulas de Ciências, explicando para os alunos como ocorre o processo em que as bactérias transformam o lixo orgânico em gás”, explica ela. A partir disso, surgiram questionamentos e observações quanto aos problemas do lixo na escola e a importância da reciclagem. Processos como pesagem do lixo produzido na escola e na casa dos estudantes do 6º ano, estudo dos tipos de materiais e reflexões sobre o impacto dos resíduos ao meio ambiente foram assuntos levantados.

“O projeto tem por justificativa auxiliar os estudantes na reutilização de resíduos, tanto orgânicos quanto sintéticos. Assim no decorrer do projeto os estudantes conseguiram fazer do chamado lixo, algo importante novamente a sua vida. Nesse contexto, os alunos desenvolveram a aprendizagem das Ciências por meio de práticas cotidianas durante as aulas”, lembra a professora-orientadora.

“É importante trabalhar no sentido de envolver nossos alunos, pais, educadores e funcionários se devem formar novos hábitos reaproveitando estes resíduos, destacando a responsabilidade de todos com o meio ambiente. A sustentabilidade é muito mais do que conscientizar sobre o lixo, a reciclagem e a poluição. É trabalhar com situações que auxiliem a comunidade escolar a pensar em propostas de intervenção na realidade nos cerca. Assim o meio ambiente é explorado, cada vez mais, com o objetivo obter maior rendimento’, lembra a professora. Pensando em reutilizar materiais existentes em casa, os estudantes e a professora trabalharam com o reaproveitamento de materiais que iriam para o lixo.

Trabalhos indicados:

– Vamos pensar: o que é lixo, da escola Coronel Tomaz Pereira, de Venâncio Aires/RS;
-Como acontece a polinização no meio ambiente, da escola Favo de Mel, de Prudentópolis/PR;
-Multiplicando as suculentas, da escola José de Lima, de Rio Negro/RS;
-A abelha não faz mal, faz mel – abelhas espécie Mandaçaia, da escola Modelo Ella Kurth, de Rio do Sul/SC;
– O composto de cada dia, da escola Rotary Fritz Lucht, de Joaçaba/SC;
– A escola no caminho da sustentabilidade, da escola Frei Silvano, de Água Doce/SC;
– Análise do conhecimento etno-herpetológico e ocorrência de acidentes ofídicos em uma comunidade escolar rural, escola Ernesto Hachmann, de Capinzal/SC;
– Pecuária sustentável combinando árvores, gado e pastagem, da escola Seomar Mainardi, de Sobradinho/RS;
– Resgate e inovação da herança cultural de plantas medicinais, da escola Olavo Bilac, de Rio Pardo/RS;
– Biodigestor: uma solução para geração de biogás e biofertilizante, diminuindo a poluição em pequenas propriedades rurais, da escola Balduíno Brixner, de Arroio do Tigre/RS;
– Abelhas: pequenas ações, grandes lições, da escola Adolfo Mânica, de Boqueirão do Leão/RS;
– Um olhar para o lixo, da escola Felipe Becker, de Santa Cruz do Sul/RS;
– Incentivando a educação ambiental com uso da composteira, da escola Casemiro de Abreu, de Rio Pardo/RS.

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