Um estudo apresentado na última reunião mensal da Associação de Turismo da Região do Vale do Rio Pardo (Aturvarp), realizada no Refúgio da Figueira, em Linha Josefa, no interior de Vera Cruz, revela que é necessário cerca de R$ 500 mil para a estruturação e divulgação de um roteiro turístico regional no próximo ano. A ação, exibida por uma associada da entidade começou a ser desenvolvida antes da pandemia de Covid-19 e conta com o envolvimento de empresas do segmento para promover a permanência do turista durante mais tempo, com opções em mais de um município do Vale do Rio Pardo.
Segundo a autora do estudo, a guia turística Leoni Kessler, a iniciativa que é organizada com agências de viagens do município de Santa Cruz do Sul foca na promoção do turismo local, como uma real criação de um roteiro regional do Vale do Rio Pardo. “Todos os municípios já têm algum tipo de atrativo turístico, opções de visita dentro do próprio território. A intenção é desenvolver uma ação organizada, que tem potencial de vender a região, não apenas Santa Cruz do Sul, mas elencar outros passeios com municípios próximos juntos”, justifica.
Na proposta, a meta está na inclusão de passeios em mais que um município, tendo como parâmetro a proximidade territorial. A partir disso, torna-se possível fazer com que o tempo de permanência do turista na região cresça, permitindo a comercialização de pacotes com até sete dias de estadia no Vale do Rio Pardo. “Já estamos conduzindo negociações entre agências de viagens para aumentar a visibilidade do turismo regional. Essas negociações foram retomadas após interrupções causadas pela pandemia e outras dificuldades de anos anteriores”, ressalta a guia turístico.
No material apresentado pela associada da Aturvarp, estima-se que em 2025, seriam necessários, no mínimo, R$ 500 mil em investimentos para tornar a região ainda mais conhecida. “A ideia é buscar estes investimentos por meio de parcerias público-privadas. Nossa sugestão é que os municípios do Vale do Rio Pardo trabalhem em conjunto para alcançar esse objetivo, para que a região seja colocada em evidência. Não se trata apenas de criar um roteiro, mas da necessidade de divulgar e vender esta oferta”, pontua Leoni.