No próximo dia 10 de julho, às 9h, será definida a empresa responsável pelas obras e serviços de construção do Parque Jardim das Orquídeas, em Mato Leitão, junto ao Centro Administrativo Municipal.

O projeto, com área de 3,9 mil metros quadrados, terá um custo de R$ 308,1 mil, envolvendo recursos do Estado e contrapartida da Prefeitura de cerca de R$ 171 mil. A licitação pública, publicada pela Prefeitura, será na modalidade concorrência, de forma eletrônica. O projeto turístico do Parque Jardim das Orquídeas terá amplo espaço de lazer, escultura alusiva a flor orquídea, vias de circulação, escadaria em curva, esplanada, espelho d’água e ajardinamento.

Os serviços de instalação dos bloquetos para calçamento, aquisição e plantio de plantas e mudas do paisagismo serão realizados pela Prefeitura. O projeto conta com uma verba de R$ 150 mil do Estado, através da Secretaria Estadual de Turismo. O valor é oriundo de emenda parlamentar indicada pela ex-deputada estadual Zilá Breitenbach (PSDB).

O Parque Jardim das Orquídeas beneficiará diretamente a população e visitantes no entorno da nova sede da Prefeitura que será inaugurada oficialmente no próximo sábado, 29, com a presença de autoridades, convidados e comunidade.

O deputado estadual Airton Artus participou do seminário de apresentação do plano de ação para a reconstrução do RS e formas de utilização dos recursos do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs). O encontro reuniu deputados e secretários no Salão Júlio de Castilhos e contou com a presença do governador Eduardo Leite e do vice-governador Gabriel Souza.

Conforme levantamentos, foram 478 municípios gaúchos atingidos, ou seja, 95%. Estão em calamidade pública, 95 dos municípios e 323 em emergência. Foram 178 óbitos, 81.403 pessoas em abrigos no pico em 11 de maio, assim como 581.638 desalojados e 36 desaparecidos. Atualmente 10.485 pessoas permanecem em abrigos.

Segundo o governador Eduardo Leite, o Rio Grande do Sul é o estado brasileiro que historicamente mais sofre com os dados econômicos através de desastres naturais com números dos últimos 20 anos, superando Minas Gerais, Paraná, Bahia e Santa Catarina, outros estados que também sofrem eventos climáticos.

“O governador apresentou o plano de reconstrução do Estado e também uma prestação de contas, mais para dar uma satisfação aos deputados pelo que está sendo feito e o que se espera nas próximas semanas e nos próximos meses”, disse o deputado Airton. O parlamentar pelo PDT entende que o estado tem graves problemas financeiros, como as perdas com os impostos que vão abalar as finanças do Estado, necessitando de reposição do governo federal.

“Prestamos uma solidariedade ao governador, e espero que o governo federal entre em campo, seja mais efetivo e entenda as necessidades do Estado. O tamanho do rombo não é pouca coisa e nós temos que sair do varejo, partir para o atacado num pensamento macro, resolvendo as questões de hoje e planejando o futuro”, finaliza.

Investimentos

Segundo o governo do estado, R$ 911,9 milhões em investimentos estão em execução como horas-máquina em estradas e áreas urbanas, auxílio para abrigos, casas provisórias, aluguel social, custeio para equipes de saúde, entre outras medidas. Outras ações e medidas que serão lançadas está a ampliação do incentivo do Fundopem para novos projetos e para os que estão em andamento; crédito presumido para aquisição de máquinas e equipamentos; isenção na aquisição de veículos por locadoras e flexibilização do programa de parcelamento.

Estimativa do impacto do evento climático para a economia do Rio Grande do Sul

• Impacto em ativos – R$ 60 a R$ 75 bilhões – Danos causados pelas inundações, enchentes e enxurradas a bens de capital em ativos pessoais, agrícolas, industriais, comerciais, públicos e de infraestrutura
• Impacto no pib de maio/24 – R$ 10 a 14 bilhões – 14 a 20% de queda no PIB RS maio/24 1,5 a 2,0% de queda no PIB anual do estado – Impacto imediato no PIB setorial devido à perda produtiva e queda de demanda na indústria, agropecuária e setor de serviços.
• Recuperação econômica – R$ 55 a R$ 80 bilhões de impacto no PIB de RS em 2024 (8 a 12% queda no PIB anual) – Projeção da evolução do PIB e estimativa do impacto do desastre climático no PIB do RS até a retomada do ritmo de crescimento da economia.

O inverno iniciou oficialmente às 17h50min da última quinta-feira, 20 de junho, no Hemisfério Sul. Para o Vale do Taquari, a tendência é de que o mês de julho registre as menores temperaturas médias e de que a estação tenha chuvas distribuídas de forma mais irregular ao longo de julho e agosto. O Núcleo de Informações Hidrometeorológicas (NIH) da Universidade do Vale do Taquari (Univates) divulgou o boletim da estação, destacando os principais prognósticos para o inverno na região.

Características típicas do inverno

• Atuação de frente fria: sistema que provoca chuva no Sul do Brasil, com maior entrada de massas de ar frio, que causam consequente queda de temperaturas.
• Variações de temperaturas: períodos de frio intenso, em alternância com alguns períodos com temperaturas próximas dos 30°C.
• Formação de nevoeiros e/ou neblina: alto índice de umidade relativa do ar, podendo ficar próximo de 98% no período da manhã.

Tendências para o inverno na região do Vale do Taquari

Segundo os Centros Internacionais de Meteorologia, a região está sob neutralidade climática, sem a influência dos fenômenos El Niño ou La Niña. Contudo, de acordo com dados da Administração Nacional de Oceano e Atmosfera (NOAA) dos Estados Unidos, há uma probabilidade de 65% de que o fenômeno La Niña retorne no trimestre que compreende os meses de julho, agosto e setembro deste ano.

O La Niña está previsto para começar na segunda metade do inverno. Ainda assim, não se espera uma influência significativa durante esta estação. Devido ao seu estabelecimento tardio e ao processo gradual de resposta da atmosfera, os efeitos serão mais perceptíveis no início da primavera.

Os eventos de frio intenso continuam a ocorrer no inverno, mas tendem a ser menos frequentes e menos duradouros. Espera-se a ocorrência de ondas de frio, com geadas mais amplas e fortes, especialmente nos meses de junho e julho, quando o frio pode ser mais rigoroso. O Vale do Taquari costuma registrar as menores temperaturas mínimas absolutas em junho, e em julho as menores temperaturas médias.

Para o final da estação, a tendência é de dias com grande amplitude térmica, e não se descarta a possibilidade de ondas de calor em setembro. Além disso, episódios de frio com chance de geadas tardias podem ocorrer tanto em agosto quanto em setembro, mês que marca o início da primavera.

A tendência para o trimestre é de que as precipitações fiquem acima do padrão climatológico, sendo a média trimestral de 461 mm. O prognóstico é de um inverno com chuvas distribuídas de forma mais irregular ao longo de julho e agosto.

Devido aos frequentes bloqueios atmosféricos que atuam na região central do país durante o inverno, há chances de eventos de chuvas volumosas até o final da estação. Esses eventos extremos de precipitação podem causar transtornos à população. Agosto e setembro tendem a ser os meses com maior risco de temporais e episódios de tempo severo, incluindo tempestades de granizo e vendavais. Por isso, é importante que a população fique atenta aos alertas de curto prazo emitidos pelos institutos de meteorologia, Defesa Civil e autoridades locais.

O prefeito de Vale Verde, Carlos Gustavo Schuch, empossou na manhã desta terça-feira, 25, a servidora Eliane Schulz como secretária de Agricultura e Meio Ambiente. Ela passa a ocupar o cargo de Emir Rosa da Silva, que pediu afastamento para cuidar de assuntos pessoais. Eliane já atuava na pasta, no cargo de assessora.

“Estarei acompanhando diariamente as principais atividades da secretaria, principalmente porque vamos implantar a regionalização dos atendimentos, o que significa, que a partir de agora, todos os produtores rurais serão atendidos por região, e seguindo a lista de inscrições”, enfatizou o prefeito.

Conforme ele, este modelo agiliza os atendimentos, e evita gastos desnecessários com combustível, e tempo para deslocamento das máquinas de um produtor para outro. “Temos uma demanda bem considerável de pedidos de máquinas devido às chuvas insistentes, mas vamos fazer o possível para atender a todos o mais rápido possível”, afirmou Carlos Gustavo Schuch.