Empresariado e poder público estiveram reunidos alinhando trabalhos e projetos visando minimizar efeitos causados por cheias do arroio Castelhano. A reunião ainda contou com participação de equipe técnica para apresentar ações. O encontro foi na tarde desta quarta-feira, 12, no Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR).
Uma das sugestões dos moradores e empresários é o retorno do arroio ao leito antigo. Conforme levantamentos ambientais, o caminho original que a água percorria – entre a ponte na ERS-422 até proximidades da estação da captação de água, era de cerca de seis quilômetros em trecho sinuoso. Mas, com o trabalho de retificação, o leito foi transferido para um corredor de cerca de dois quilômetros, em linha reta. Dessa forma, conforme empresários, a água chega com forte correnteza na parte urbana e causando maiores estragos.
A secretária de Meio Ambiente, Carin Gomes, esteve presente, e disse que a obra de desassoreamento do arroio Castelhano deve ter continuidade assim que o maquinário tiver condições de acessar os locais. Já com relação ao retorno do Castelhano ao leito original, estudo será fundamental para compreender os danos que podem ser causados. “Temos que ter responsabilidade. Não adianta a gente tirar a água de um ponto e outras pessoas serem atingidas”, explicou.
Em entrevista à RVA, o prefeito Jarbas da Rosa disse que estudos estão contratados, inclusive hidrológicos, para facilitar o acesso a informações e estudos sobre o comportamento das águas e os efeitos que podem ser causados. Um novo Plano Diretor e de Mobilidade Urbana estão contratados para realização de adequações.
As medidas apresentadas foram:
- limpeza e desassoreamento do canal atual;
- retorno do Castelhano ao leito antigo;
- abertura de pontes secas ou novas galerias na RSC-453.
