A campanha de vacinação contra a poliomielite segue até o próximo sábado, 21. Na data ocorre o Dia D de vacinação para atualização da Caderneta de Vacinação da Criança e do Adolescente. A vacinação também pode ser feita durante a semana nos Postos de Saúde do município.
A imunização contra a poliomielite, conhecida como paralisia infantil, tem por objetivo reduzir o risco de reintrodução da doença no Brasil. O Público alvo são crianças de um ano a menores de cinco anos de (4 anos, 11 meses e 29 dias). Para vacinar, é preciso estar munido do cartão de vacinação.
Até o momento, em Venâncio foram vacinadas 1.925 crianças de 2.869 que precisam ser vacinadas, alcançando uma cobertura de 67,10%. A meta é atingir 95%.
No sábado, dia 21, a vacinação ocorre das 8h às 16h30 na ESF Macedo, ESF CAIC, UBS Central, UBS Gressler e UBS Santa Tecla.
Durante a semana, um cronograma especial também foi elaborado para a imunização no interior, nas unidades de saúde. Confira abaixo:
Posto Tangerinas: 17/11 às 13h30
Posto Vila Arlindo: 17/11 às 15h
Posto Vila Palanque: 18/11 às 14h
Posto Vila Estância Nova : 19/11 durante o dia
Posto Linha Travessa 19/11 durante o dia
Posto Vila Teresinha: 18/11 durante o dia
Poliomielite
Também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes e provocar ou não paralisia. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos.
A vacinação é a única forma de prevenção. Todas as crianças menores de cinco anos devem ser vacinadas conforme esquema de vacinação de rotina e na campanha nacional anual. A doença permanece endêmica em três países: Afeganistão, Nigéria e Paquistão, com registro de 12 casos
O Brasil recebeu o certificado de eliminação da pólio em 1994. No entanto, até que a doença seja erradicada no mundo (como ocorreu com a varíola), existe o risco de um país ou continente ter casos importados e o vírus voltar a circular em seu território. Para evitar isso, é importante manter as taxas de cobertura vacinal altas e fazer vigilância constante, entre outras medidas.