Boas práticas de inclusão a imigrantes garante selo da ONU ao município

Além de Venâncio Aires, outros 47 municípios de seis estados brasileiros foram reconhecidos pelas ações

Os trabalhos desenvolvidos pela Casa de Acolhimento e Atendimentos para Imigrantes, Apátridas e Refugiados de Venâncio Aires recebem pelo segundo ano consecutivo o Selo MigraCidades, fornecido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Além da Capital do Chimarrão, outros 47 municípios e seis estados brasileiros foram reconhecidos pelas ações.

“Trata-se do reconhecimento Boas Práticas em Governança Migratórias, concedido aos governos que se dedicam em aprimorar os processos migratórios, no sentido de desenvolver ações de inclusão social aos imigrantes”, destaca o secretário de Habitação e Desenvolvimento Social, Ricardo Landim. Ao lado da assistente social da Casa do Imigrante, Letícia Corrêa Machado e do estagiário Jeferson Gabriel Ribeiro dos Santos, ele registrou o momento do recebimento da cópia física do selo, comemorando a distinção.


Letícia explica que os municípios são convidados a se inscreverem junto a plataforma Migracidades, através da agência OMI, Organização Internacional para as Migrações e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) . “O processo passa por várias etapas, onde são identificadas as ações realizadas no sentido de possibilitar a inclusão de pessoas vindas de outros países para o município”, explica a assistente social. Segundo ela, o município pontuou em todas as ações, mas recebeu destaque pelo trabalho realizado com um grupo de mulheres imigrantes que realiza encontros mensais.

O trabalho do grupo teve apoio também do programa Primeira Infância Melhor – PIM, no atendimento aos filhos dessas mulheres. “Visando o empoderamento feminino, fortalecimento de vínculos familiares e a discussão sobre direitos civis, o trabalho no grupo chegava às famílias das mulheres, fortalecendo a todos”, justifica Letícia.

Ainda para esse ano, de acordo com o secretário, outras ações serão desenvolvidas visando a aproximação do trabalho realizado na Casa com outros serviços e políticas do município. Atualmente, a Casa do Imigrante tem 830 pessoas cadastradas que recebem ou receberam algum tipo de atendimento. O espaço foi criado em 2021, a partir da lei municipal 6.796, de 08 de junho.

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