Homem é preso por “avisar” sobre blitz da Brigada Militar e Departamento de Trânsito em Venâncio Aires

Brigada Militar e Secretaria Municipal de Trânsito realizavam operação integrada, buscando prestar segurança e manutenção da ordem pública, quando um agente de trânsito recebeu a informação de uma postagem em grupo de WhatsApp

Um homem foi preso em Venâncio Aires por volta de 8h desta sexta-feira, 9, após avisar conhecidos sobre blitz que estava acontecendo na rua Fernando Manoel Schwingel, no bairro Santa Tecla. Brigada Militar e Secretaria Municipal de Trânsito realizavam operação integrada, buscando prestar segurança e manutenção da ordem pública, quando um agente de trânsito recebeu a informação de uma postagem em grupo de WhatsApp, ocorrida naquele momento. Logo perceberam que o “alerta” tinha sido feito por um condutor abordado instantes antes.

O homem, de 28 anos, foi encontrado e, primeiramente, negou a atitude. Mas, teve confrontado seu número de telefone e acabou por assumir o crime, que está previsto no artigo 265 do Código Penal e tem pena de reclusão de 1 a 5 anos, além de multa. Além dessa prisão em flagrante, outros dois números de telefone foram identificados pela mesma prática.

A capitã da Brigada Militar, Michele da Silva Vargas, se manifestou dizendo que “as pessoas têm que compreender que as blitze não possuem um único objetivo de arrecadação de impostos e sim identificar foragidos da justiça, criminosos com objetos de ilícitos, pois a maioria dos objetos furtados no município são levados por veículos para receptadores, logo nosso trabalho como polícia preventiva é tentar coibir dentro desse trajeto, porque não temos autorização da lei para ir em residências a procura de materiais, logo repassar informações em grupos que se quer conhecem os integrantes é alertar talvez os criminosos”.

A comandante lembrou ainda que a prática é considerada crime: “quem anda com a Lei, não a teme e é parceira dos órgãos de segurança. Uma vez que, várias pessoas entenderam a importância das abordagens no município e repudiam essas comunicações, denunciando os números de telefones como foi o caso”.

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