O rodízio de suplentes que está sendo proposto na Câmara de Vereadores voltou à pauta na sessão desta segunda-feira, 12, e o clima esquentou no Plenário Vicente Schuck. A prática proposta especialmente pelo Partido Social Democrático (PSD) depois que Nelsoir Battisti assumiu cargo no Executivo tem gerado debates no Legislativo e dividido opiniões na comunidade venâncio-airense.
Oitavo suplente da sigla, Paulo Souza se dirigiu diretamente a Ezequiel Stahl por conta da fala feita pela liderança do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) na semana passada. “O senhor cobrou justificativa. É democracia. A democracia é vez e voz. O PSD apenas está dando direito de vez e voz para cada candidato. […] o senhor, queira ou não queira, até dois de agosto, vai ter que me engolir”, disse.
Ezequiel Stahl rebateu as críticas feitas por Paulo Souza. “Eu gostaria de ti dizer, Paulo, […] que a gente não engolhe ninguém. A gente recebe os colegas e sabe da situação de vocês. A notícia triste quem vai ter que te dar sou eu. É que, daqui uns dias, o presidente do teu partido vai mandar tu dar a cadeira para o próximo da fila e tu vai ter que obedecer”, destacou.
No período das comunicações, o presidente Tiago Quintana (PDT) abordou o tema e defendeu Paulo Souza. “Eu fiz, para desencargo de consciência, uma consulta ao Igam perguntando sobre improbidade e outras questões. O que veio foi que cada suplente tem que fazer formalização frente a Secretaria e é o que vem sendo feito. […] a tua presença aqui, Paulo, não me incomoda”, completou.