Secretaria de Desenvolvimento Social busca mecanismos para garantir atendimento a refugiados que chegam no município

A procura crescente do município de Venâncio Aires para moradia de pessoas refugiadas tem preocupado a Secretaria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Social, que busca alternativas para garantir um atendimento digno a todos. Dados apresentados pela Prefeitura indicam que, somente no mês de janeiro de 2021, cerca de 30 imigrantes chegaram à Capital do Chimarrão para uma nova vida.

Segundo a responsável pela pasta Claidir Kerkhoff, atualmente, o setor de acolhimento a imigrantes e refugiados da Secretaria atende 250 pessoas de cinco diferentes países: Venezuela, Haiti, Argentina, Colômbia e El Salvador. A principal acolhida é voltada ao encaminhamento da documentação necessária para se regularizar no Brasil. Além disso, ocorrem acompanhamentos com assistentes sociais e concessão de benefícios como o ‘aluguel social’.

O Município também ajuda os imigrantes para colocação no mercado de trabalho. Em entrevista à RVA, a secretária Claidir citou que acredita ser esta uma das mais importantes motivações para a vinda de refugiados. Empregos nas indústrias fumageira e metalmecânica acabam se tornando uma possibilidade de recomeço. “Eu sempre digo que devemos ter empatia e nos colocar no lugar dessas pessoas que saem do seu país de origem […]. E eu tenho conversado com alguns empresários de Venâncio que estão muito satisfeitos com a mão-de-obra deles”, destaca.

Neste período de pandemia, Venâncio tem recebido recursos do Governo Federal para aplicação em programas de apoio a refugiados. Mas como o número de imigrantes acolhidos tem aumentado, Claidir acredita que seria necessário rever os valores. Por isso, também já solicitou ao prefeito Jarbas da Rosa que intervenha junto à Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp), pedindo que outras cidades da região se mobilizem nesta acolhida.

Ainda de acordo com Claidir Kerkhoff, o Município de Venâncio Aires busca regulamentar o setor dos imigrantes através de uma lei. Com isso, seria possíveis buscar novos recursos nas esferas estadual e federal, objetivando manter um importante trabalho de ajuda a quem precisa.

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