Os servidores do Instituto Federal Sul-rio-grandense campus Venâncio Aires aderem à greve nacional que paralisa aulas a partir desta quarta-feira, dia 17 de abril. O anúncio ocorreu ainda na semana passada e motivou manifestações por parte de alunos, pedindo pela continuidade das aulas, o que não sensibilizou os profissionais. O motivo principal para a greve envolve perdas salariais acumuladas nos últimos anos. Questões orçamentárias também são apontadas, principalmente com relação à falta de investimentos em estruturas.
O diretor do IFSul local, Geovane Griesang, explicou em entrevista à Rádio Venâncio Aires que o período em que há greve, depois precisará ser recuperado. Por conta disso, o calendário acadêmico vai sofrer alterações, situação que preocupa, principalmente, estudantes que estão no último ano do ensino médio e se preparam para ingressar no superior em 2025.
Griesang ressaltou, no entanto, que grande parte de professores aderiu à greve, o que inviabiliza a manutenção das aulas neste momento. “A greve é um movomento dos servidores, juntamente com o sindicato. Não é a gestão que propõe uma greve. A gestão apenas avalia se é possível ou não continuar com as aulas. Nós fizemos uma reunião, com várias análises de cenários e achamos por bem suspender o calendário em virtude do número de adesão dos servidores. Já estamos com mais de 50% que aderiram. Desses, 1/3 são docentes. Então, fica muito complicado manter as aulas”, afirmou o diretor.
O calendário letivo no IFSul campus Venâncio Aires fica suspenso a partir desta quarta até que termine a greve dos servidores federais de educação, envolvendo todos os cursos presenciais e regulares.
