Venâncio Aires deve ter aumento significativo na produção de pinhão nesta safra

Emater estima mais de 18 toneladas, em mais de 60 propriedades do interior

A colheita do pinhão é tradicional em Venâncio Aires e é uma das formas de promover a diversificação nas propriedades rurais. Apesar da diminuição de aproximadamente 5,5 hectares de área plantada de araucárias, devido aos fenômenos climáticos registrados no ano passado, a Emater de Venâncio Aires prevê um crescimento significativo nesta safra, em comparação com o ano passado. Devem ser produzidas 18,5 toneladas neste ano. Em 2023, foram 12,8 toneladas.

O engenheiro agrônomo e chefe do escritório local da Emater, Vicente Fin, explica que as condições climáticas foram propícias para o desenvolvimento da semente. “Possuímos cerca de 30 hectares de araucária atualmente. As árvores estão com uma boa quantidade de pinhas. É importante citar que o pinhão leva até três anos para se desenvolver, a partir do momento que ocorre a polinização”, disse.

A colheita é permitida a partir do momento que ocorre a debulha, ou seja, quando os pinhões passam a cair naturalmente. A perspectiva é de que 60 famílias comercializem o pinhão, mas em pequena escala, e outras 15 utilizem para consumo próprio. Fin ainda lembra a importância das araucárias para o desenvolvimento da fauna existente na região. “São diversos mamíferos, pássaros, como a gralha azul e papagaios, que têm no pinhão a fonte de alimento”, afirmou o engenheiro agrônomo

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