A diretoria do Centro de Cultura esteve reunida no anfiteatro da entidade, na última sexta, 22, para descerrar a placa inaugural com o nome “João Gomes Mariante”. Antes se chamava “Centro de Cultura e Biblioteca Pública de Melos”. A cerimônia fez parte da programação festiva de 25º aniversário de emancipação político-administrativa de Vale Verde.
Participaram do ato oficial, o prefeito e vice-prefeito Carlos Gustavo Schuch e Ricardo Froemming, respectivamente, presidente da Cãmara de Vereadores, Gabriel Dettenborn de Mello, ex-presidentes da entidade e convidados que contribuíram e se envolveram de alguma foram com a entidade.
Conforme a presidente do Centro de Cultura, Rovena Dettenborn, a alteração da razão social teve como objetivo, homenagear seu idealizador. “Na verdade, tudo começou nos anos de 1980, quando João Gomes Mariante prometeu doar uma biblioteca à Comunidade Evangélica, foi dali que nasceu a semente do Centro de Cultura”, explicou Rovena.
Ela lembrou que a primeira reunião, que serviu de pontapé inicial, aconteceu no dia 13 de outubro de 1990, durante uma reunião realizada na residência de Siegfried Walter Froemming, (em memória).
“O esforço e determinação de João Gomes Mariante na busca de parcerias, para viabilizar o sonho do centro de Cultura, é louvável e digno de reconhecimento. Por isso, decidimos homenageá-lo com seu nome, o que todos acharam muito justo”, destacou a presidente Rovena Dettenborn.
JOÃO GOMES MARIANTE
Nascido em Porto Alegre, em 1918, publicou cerca de 40 artigos científicos e 200 conferências no Brasil e no exterior. É autor de três livros, sendo: Os Três Ases de Trinta; Três no Divã e O lado Oculto do Presidente.
Foi professor titular de cursos para graduados na Argentina, onde viveu muitos anos. Morou no Rio de Janeiro, então capital da República, onde atuou como jornalista e formou-se na Faculdade Fluminense de Medicina, em 1946. Era um profundo conhecedor do ser humano, na psicanálise e especializou-se em profilaxia do suicídio.
As cinzas de João Gomes Mariante estão depositadas na localidade de Lomba Alta, interior de Vale Verde, em frente à Fazenda Santa Terezinha, da família de Dirceu Henckes.