Equipes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo realizaram levantamento entre o dia 15 de setembro e 6 de outubro, para avaliar a situação das empresas, comércio e prestadores de serviços, que foram afetados pela cheia do Rio Taquari, no início do mês passado. Entre as principais necessidades apontadas, estão consertos e aquisições de máquinas e mobiliários, seguido por obras em estruturas físicas, postergações de empréstimos, tributos e folha de pagamento.
Conforme o secretário responsável pela pasta, Nelsoir Battisti, das 52 empresas que participaram da pesquisa, 40 delas foram atingidas e o valor estimado das perdas foi de R$ 18,9 milhões. O setor de comércio é o mais afetado, com 24 pontos atingidos, representando perdas de R$ 9,8 milhões, seguidos por seis empresas atingidas, com valor estimado de perdas em R$ 7,1 milhões e, ainda, 10 prestadores de serviços com perdas de R$ 1,9 milhão. Ainda, conforme o levantamento, a maioria micro ou pequenas empresas, com 17 empresários afetados, seguidos por outros 15 de pequeno porte.
Ainda, segundo o secretário, as empresas já estão sendo atendidas, especialmente nos eixos Econômico e Fazendário do pacote municipal de medidas SOS Mariante; O apoio para a retomada das atividades atende as necessidades para reconstrução; e reativação dos serviços, além da ampliação de prazos para quitação de tributos e de repasse de auxílios financeiros. Conforme a secretaria, 90% das empresas atingidas já retomaram suas atividades.