Um dos assuntos que envolve um grande número de dúvidas na área da saúde, os tratamentos oncológicos ainda são considerados tabus para grande parte da população. O tema, que é amplamente complexo, também precisa de maior atenção e estudos para entender a complexidade da temática.
Conforme explica a oncologista da Saint Gallen – Ações e Terapias em Saúde, Sheila Marquetto, as modalidades mais conhecidas são: cirurgia, radioterapia e terapia antineoplásica. Tratamento mais convencional, a quimioterapia é o meio de tratamento mais conhecido. Além disso, ainda existe a imunoterapia, terapia alvo molecular e a hormônio terapia.
A profissional explica que é importante que o tratamento seja acompanhado por uma equipe multidisciplinar. Ou seja, composta por vários profissionais que estejam envolvidos no atendimento ao paciente. Além disso, a oncologista afirmou que o tratamento com medicamentos, seja na quimioterapia ou imonoterapia, quando iniciado antes da cirurgia, tem o intuito de diminuir o tumor, viabilizando que o procedimento cirúrgico ocorra com maior facilidade e com menos impactos ao paciente.
Mas, segundo ela, em alguns casos, quando já é possível se fazer a cirurgia como primeiro tratamento, a quimioterapia empregada depois tem o intuito preventivo, ou seja, de reduzir a chance de o tumor voltar. Muitas vezes quando o diagnóstico é feito de forma precoce, não é preciso quimioterapia. Além disso, é importante que cada caso seja analisado para um tratamento individualizado com eficácia. “Em dez mulheres com câncer de mama, possivelmente possa ocorrer de nenhum um caso ser igual ao outro”, explica.
