O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou ontem (5) que intensificou os procedimentos de segurança de seus sistemas de informática. A medida foi tomada após o ataque de hackers ao sistema do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
De acordo com o TSE, novas providências de segurança virtual foram tomadas, além das medidas que estavam previstas devido ao período que antecede as eleições municipais.
Em nota, o tribunal também reafirmou que o sistema de votação brasileiro é seguro e não está conectado a dispositivos que fazem parte de redes externas, como cabos e conexões por wi-fi ou bluetooth.
“A urna é um equipamento isolado, o que preserva um dos requisitos básicos de segurança do sistema. Além disso, a totalização dos votos após o envio das informações pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) funciona por meio de rede privativa criptografada”, diz a nota.
STJ
Na terça-feira (3), os sistemas do STJ foram alvo de um ataque cibernético, e a transmissão das sessões de seis colegiados foi interrompida. Por medida de segurança, os julgamentos virtuais e os prazos processuais foram suspensos até segunda-feira (9). Os ministros e servidores foram alertados para não utilizarem computadores pessoais ligados ao sistema do tribunal. O caso é investigado pela Polícia Federal (PF).
STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) informou que não foram detectadas anormalidades nos sistemas. No entanto, os protocolos de segurança foram enrijecidos.