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TSE prorroga prazo de fechamento do cadastro eleitoral em todo o Rio Grande do Sul

De acordo com portaria, considerando o estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul, o atendimento presencial na Justiça Eleitoral está suspenso até sexta-feira, dia 10 de maio. Portanto, não há atendimento no Cartório Eleitoral de Venâncio Aires.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) autorizou a prorrogação do prazo de fechamento do cadastro eleitoral, que ocorreria na quarta-feira, dia 8 de maio. O ministro Alexandre de Moraes autorizou a prorrogação, por 15 dias, do prazo final para o fechamento do cadastro eleitoral em todo o estado do Rio Grande do Sul.

Trecho da ERS-422 em Linha Arroio Grande fica interrompido para retirada de material

A partir das 9h30min desta segunda-feira, 6, o trecho da ERS-422, entre a ponte de Linha Arroio Grande e o campo de futebol do Palmeiras, ficará com o trânsito interrompido. Isso porque equipes de trabalho fazem a retirada do material que deslizou no local. Não há estimativa de tempo necessário para os serviços.

Decreto de Estado de Calamidade de Venâncio Aires é reconhecido pela União

Está publicada no Diário Oficial da União portaria que reconhece o Estado de Calamidade Pública em diversos municípios do Rio Grande do Sul. Entre eles, está Venâncio Aires. Confira a portaria abaixo:

Aulas seguem suspenas na rede estadual a partir desta segunda-feira

Em comunicado oficial, a equipe da 6ª CRE (Chefias de gestão e gabinete), avisou que as aulas da rede pública estadual seguem suspensas nesta segunda-feira, 06. O retorno acontece somente para as equipes diretivas, professores e funcionários com o objetivo de avaliar a situação de suas escolas e comunidade escolar, para verificar um possível retorno a partir da terça-feira.


Pontos que devem ser avaliados para o retorno com os estudantes:

  • Merenda escolar;
  • Transporte escolar;
  • Professores e funcionários com acesso a escola;
  • Infraestrutura da escola;
  • Limpeza das escolas danificadas;
  • Entre outros.

“É um cenário muito difícil de dimensionar. Só quem enxerga sabe”, lamenta prefeito de Cruzeiro do Sul

O cenário é considerado de guerra também em Cruzeiro do Sul. O município teve destruídos bairros da cidade e localidades do interior. Muitos moradores foram resgatados por equipes e voluntários de Venâncio Aires, pelo rio Taquari. Segundo o prefeito João Dullius, a situação é extremamente crítica, principalmente nos bairros Vila Zwirtes, Passo de Estrela, Glucostark, Bom Fim, Santarém, Linha Lotes e São Miguel. “É um cenário muito difícil de dimensionar. Só quem enxerga sabe”, lamentou em entrevista à RVA.

Ainda de acordo com o prefeito, seis mortes estão confirmadas oficialmente em Cruzeiro do Sul. Cerca de 30 pessoas também estão desaparecidas. Informações iniciais indicam que o município tem 700 pessoas abrigadas em espaços públicos neste momento. Outras, estão em casas de amigos ou parentes. São mais de 1 mil residências atingidas.

As pessoas que estão fora de casa agora precisam de doações. Nos abrigos, junto ao pavilhão da Comunidade Católica no Centro e na comunidade São Rafael, são solicitados, principalmente, produtos de higiene e limpeza, água potável, alimentos, roupas de cama e banho e de uso pessoas, colchões e cobertores.

EGR anuncia que rodovias seguem sem cobrança de pedágio

Diante da situação calamitosa causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul, a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) ampliou a medida solidária de suspensão da cobrança de pedágio em todas as rodovias, em apoio à população afetada. A cobrança estava em vigor em seis praças e agora foi ampliada para todas as estradas.

Essa iniciativa terá vigor até que as condições de trafegabilidade nas rodovias, afetadas pelas fortes chuvas, sejam plenamente restabelecidas. O diretor-presidente da EGR, Luís Fernando Vanacôr, reforça que é um momento de união e solidariedade e reafirma a preocupação com a vida das pessoas afetadas. “A segurança e a mobilidade da população são nossa prioridade máxima nesse momento”, destacou.

A EGR segue monitorando a situação das rodovias e está em ação contínua para reconstruir os trechos prejudicados e desbloquear outros que sofrem com quedas de barreiras.

Lula garante verba para reconstrução de estradas no Rio Grande do Sul

A reconstrução das rodovias destruídas pelas enchentes no Rio Grande do Sul terá apoio do governo federal, inclusive das estradas administradas pelo estado, disse neste domingo, 5, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Acompanhado de uma comitiva de representantes dos Três Poderes, Lula disse que as verbas estão garantidas e prometeu reduzir a burocracia para as obras.

“Eu sei que o estado tem uma situação financeira difícil, sei que tem muitas estradas com problema. Quero dizer que o governo federal através do Ministério dos Transporte vai ajudar vocês a recuperarem as estradas estaduais”, afirmou Lula em pronunciamento após sobrevoar a região metropolitana de Porto Alegre, acompanhado do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; do Senado, Rodrigo Pacheco; e do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Não haverá impedimento da burocracia para que a gente recupere a grandeza deste estado”, destacou Lula, que também pediu que as autoridades públicas, de agora em diante, atuem de maneira preventiva para reduzir o impacto de eventos climáticos extremos. “É preciso que a gente pare de correr atrás da desgraça. É preciso que a gente veja com antecedência o que pode acontecer de desgraça para gente poder trabalhar”, acrescentou.

Essa é a segunda viagem de Lula ao Rio Grande do Sul desde o início das enchentes. Na quinta-feira, 2, o presidente foi a Santa Maria, região central do estado, acompanhar os trabalhos de resgate e socorro às vítimas.

O ministro da Integração Nacional, Waldez Góes, que também participou da reunião, disse que os governos federal e estadual começam a trabalhar com as prefeituras de regiões como o Vale do Taquari, para restabelecer serviços onde os rios começam a recuar. Ele, no entanto, esclareceu que a prioridade continua sendo o resgate de pessoas ilhadas

Lula fez um pronunciamento após comandar uma reunião de autoridades federais com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo; e outros prefeitos gaúchos. Antes da reunião, a comitiva tinha sobrevoado a região metropolitana de Porto Alegre, onde acompanharam os estragos da subida do Lago Guaíba.

Pedidos de recursos

O governador gaúcho, Eduardo Leite, voltou a afirmar que o estado passa pela maior catástrofe climática da história. Leite advertiu para o risco de desabastecimento e de colapso em diversas áreas, por causa da interdição do Aeroporto Salgado Filho, dos bloqueios e destruições em rodovias e da falta de energia e água em diversas localidades. Após o resgate das vítimas, disse o governador, a preocupação será com a retomada das atividades da indústria do estado, que tem a quarta maior economia do país.

“Estamos acompanhando o impacto nas cadeias produtivas, porque os animais não chegam, o frigorífico foi também atingido, colapsado. Isso atinge a vida dos trabalhadores naturalmente, mas tem uma questão de abastecimento também. Então, ações vão ter que ser empreendidas nessa área. O impacto na indústria, por insumos que não chegarão, ou as empresas que fornecem e que foram atingidas, paralisações nas plantas industrias, que vão exigir medidas econômicas”, ressaltou o governador.

O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, pediu a chegada rápida de recursos aos municípios para que os trabalhos de reconstrução comecem o mais rápido possível. Na própria capital do estado, destacou, faltam equipamentos para enfrentar uma tragédia climática dessa dimensão. Segundo ele, o problema é ainda mais grave no interior do estado.

“Estão faltando barcos, botes e coletes na cidade. Estou falando da minha cidade, mas isso se estende para muitas dezenas de municípios e isso não pode esperar. Tem de ser hoje, tem de ser agora”, disse Melo. O prefeito ressaltou que 70% da cidade está sem água e que há escassez de diesel para os caminhões-pipa e de oxigênio para os hospitais, mas disse que, neste momento, as autoridades públicas precisam concentrar-se em salvar vidas.

Até as 12h deste domingo, o Rio Grande do Sul registrava 75 mortes, 155 feridos e 103 pessoas desaparecidas. Ao todo, 781 mil moradores foram afetados pelos temporais.

Velório de Wilmuth Bergmann inicia neste domingo

Familiares comunicam que o velório de Wilmuth Bergmann inicia ainda neste domingo, 5. O corpo do ex-vereador será velado a partir das 18h30min na Suib de Centro Linha Brasil, localidade onde ele morava. O sepultamento ocorre nesta segunda-feira, 6, a partir das 10h, com encomendação.

Bergmann faleceu em Venâncio Aires neste domingo, aos 97 anos. Ele foi vereador por 48 anos, possuindo recorde mundial. Foram 11 mandatos no Legislativo. A primeira eleição para a Câmara de Vereadores ocorreu em 1955, pelo PSD. O último mandato foi encerrado em 2004, pelo PPB.

Wilmuth Bergmann foi vereador de 1956 a 1959, 1960 a 1963, 1964 a 1968, 1969 a 1972, 1973 a 1976, 1977 a 1982, 1983 a 1988, 1989 a 1992, 1993 a 1996, 1997 a 2000 e 2001 a 2004. Também foi presidente do Legislativo nos anos de 1977 e 1978.

Imagem de Nossa Senhora Aparecida chama atenção em meio a destroços

São inúmeros os danos causados pelas enchentes em Vila Mariante e também na cidade, na parte baixa de Venâncio Aires. Imagens feitas pelo repórter Júnior Posselt mostram poucos itens que ainda são salvos. Entre eles, está uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, recuperada entre destroços na região de Mariante.

Morre vereador por 11 mandatos, Wilmuth Bergmann

Faleceu em Venâncio Aires neste domingo, 5, aos 97 anos, Wilmuth Bergmann. Vereador por 48 anos, o idoso possuía recorde mundial. Bergmann teve 11 mandatos no Legislativo de Venâncio Aires. Ele morava em Centro Linha Brasil e faleceu em uma casa geriátrica, segundo familiares.

A primeira eleição para a Câmara de Vereadores ocorreu em 1955, pelo PSD. O último mandato foi encerrado em 2004, pelo PPB. Wilmuth Bergmann foi vereador de 1956 a 1959, 1960 a 1963, 1964 a 1968, 1969 a 1972, 1973 a 1976, 1977 a 1982, 1983 a 1988, 1989 a 1992, 1993 a 1996, 1997 a 2000 e 2001 a 2004. Também foi presidente do Legislativo nos anos de 1977 e 1978.

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