Direção da Escola Mariante remaneja espaços para atendimento aos alunos após interdição de prédio

Auto de Interdição, que solicita a desocupação de um dos prédios da Escola Estadual de Ensino Médio Mariante, de Vila Mariante, faz com que a direção do educandário precise remanejar espaços de atendimento aos alunos. As paredes da instituição de ensino apresentam rachaduras, além do acesso por escadas estar parcialmente interditado.

Os problemas na estrutura da instituição de ensino começaram a ser percebidos após obras que foram realizadas na escola, de acordo com a diretora Naira Elisabeth da Silva da Rosa. A mudança de prédio afeta 134 estudantes do 6° ano do Ensino Fundamental até o 3° ano do Ensino Médio. Os alunos, no entanto, não serão trocados de escola.

As salas de aula estão sendo readequadas em um outro prédio, que pertence à instituição.“O prédio não está caindo, mas a gente não pode deixar acontecer alguma coisa para depois sair. A gente poderia continuar aqui, durante anos, e não acontecer nada. Mas a gente poderia ficar aqui mais um tempo e algo muito ruim acontecer”, destacou a diretora Naira.

Nesta terça-feira, 27, as aulas voltam a ocorrer normalmente, mas em espaços reduzidos. O prefeito Jarbas da Rosa e o secretário municipal de Educação, Émerson Henrique, também estiveram na 6ª Coordenadoria Regional de Educação, para conhecer o plano de ação imediato do Estado para a escola. O município também ofereceu apoio para a continuidade das atividades.

Segundo o coordenador regional de Educação, Luiz Ricardo Pinho de Moura, já foram realocados locais internos e a destinação de três contêineres será avaliada nesta terça-feira, 28, para instalação imediata. O prefeito Jarbas da Rosa colocou ainda à disposição da Coordenadoria o atual prédio da capatazia de Vila Mariante, providenciando adequações para abrigar os alunos ainda nesta semana.

Além disso, a Prefeitura, através da Procuradoria Jurídica, auxiliará o Estado na busca da regularização da cessão de uso do prédio, já que ele pertence à Campanha Nacional das Escolas da Comunidade (CNEC).

Rachaduras são encontradas nas paredes da instituição de ensino, localizada em Vila Mariante. Foto: Júnior Posselt / RVA

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