No Dia da Luta contra Câncer Infantil, médica destaca a importância do diagnóstico precoce da doença

Com o intuito de alertar a comunidade e divulgar o assunto, a Rádio Venâncio Aires conversou com a hematologista pediátrica, Virgínia Tafas Nóbrega

Esta quarta-feira, 15, é marcada pelo Dia Internacional da Luta contra o Câncer Infantil, principal causa de doenças em crianças no Brasil. Com o intuito de alertar a comunidade e divulgar o assunto, a Rádio Venâncio Aires conversou com a hematologista pediátrica, Virgínia Tafas Nóbrega, que atua na área há 15 anos.

A profissional destaca que, diferente dos adultos, o câncer infantil não apresenta sinais para saber quem tem risco de desenvolver a doença. Por isso, os pais precisam ficar atentos aos sinais e sintomas, para um diagnóstico precoce. Entre eles estão a fadiga, dor progressiva, anemia, manchas roxas no corpo, dor de cabeça que leva a criança a acordar à noite, seguida de vômitos e alterações neurológicas como perda de equilíbrio. “Os sintomas são sutis e podem ser confundidos com outras doenças. É preciso ficar atento”, alerta a médica.

Para o tratamento, as crianças são mais fortes do que os adultos. Por estarem em fase de crescimento, as doses dos remédios utilizados durante as quimioterapias podem ser maiores. Além disso, a recuperação é mais rápida, podendo passar por novas sessões em um curto período de tempo, gerando assim, uma resposta rápida e melhor. A médica relata, que em geral, o tratamento de um câncer infantil leva de seis meses a dois anos, dependendo do tipo de doença apresentada pelo paciente. Após esse prazo, a criança fica em acompanhamento por cerca de cinco anos.

A especialista lembrou, durante entrevista à reportagem, que, apesar do tratamento ser prolongado, a doença é altamente curável. “É uma doença rara, mas traz um impacto muito grande. Toda família se envolve e é um sofrimento para as crianças. Mas é importante ressaltar que o câncer infantil tem cura, tem tratamento, até mesmo nos casos mais graves”, disse.

No Rio Grande do Sul, um importante trabalho é realizado pelo Instituto do Câncer Infantil. O local presta apoio emocional e de saúde para pessoas que estão enfrentando a doença. Dados apresentados pela hematologista pediátrica, Virgínia Nóbrega, mostram que cerca de 500 casos de Câncer Infantil são registrados por ano no Estado. Desses, pelo menos 75% são curados.

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