Os quatro réus envolvidos na morte do bancário Júlio Assmann Marder, ocorrida em outubro de 2017 dentro da casa onde morava, no centro de Venâncio Aires, enfrentam novo julgamento no dia 06 de junho. A informação foi confirmada pelo promotor de justiça Pedro Rui da Fontoura Porto, em entrevista à Rádio Venâncio Aires na manhã desta terça, 28.
No primeiro júri popular, que foi anulado, a companheira de Marder à época, Salete de Azevedo, havia sido condenada a 22 anos de prisão, a amiga dela Márcia Rejane Kist Severo e o namorado Marcos Roberto Cottes Figueiró foram condenados a 18 anos, e o mecânico Antônio Alcides Oestreich, que teria sido o executor das facadas que mataram o bancário, foi condenado apenas a dois anos e dois meses de reclusão.
A pena branda do mecânico, no entendimento do Ministério Público, fez com que o promotor Pedro Rui da Fontoura Porto recorresse para um novo julgamento. Inclusive, o mecânico, no dia da condenação, nem chegou a ser preso. O recurso foi acatado pela justiça e o novo júri será realizado, portanto, no dia 06 de junho, no Fórum de Venâncio Aires.
Os quatro denunciados, que voltarão ao banco dos réus, atualmente estão em liberdade em função da anulação do primeiro julgamento, realizado no dia 03 de maio de 2019.
O crime
O bancário Júlio Assmann Marder, de 58 anos, foi assassinado a facadas dentro da casa onde morava, na rua Assis Brasil, no dia 26 de outubro de 2017. Ele morava no local com a companheira, Salete de Azevedo, que teria arquitetado o crime, segundo denúncia do Ministério Público. O corpo do bancário foi encontrado na sala da casa, com diversos golpes de faca. Ele trabalhou por muitos anos na Caixa Econômica Federal e era muito conhecido em Venâncio Aires.
