Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que 5% da população brasileira é composta de pessoas que apresentam alguma deficiência auditiva. Essa porcentagem significa que mais de 10 milhões de cidadãos apresentam a deficiência e 2,7 milhões têm surdez profunda. Essa lesão pode ser bem significativa na idade adulta, principalmente entre os idosos, uma vez que pode levar à demência se não detectada.
Em entrevista à RVA, a fonoaudióloga, Taissane Sanguebusch, destaca que normalmente não é o paciente quem percebe a dificuldade na audição, mas pessoas próximas. “Quem percebe geralmente que a pessoa está com dificuldades para ouvir, nem é a própria pessoa, são os familiares ou os amigos mais próximos. A pessoa começa a pedir para repetir o que foi dito, com frequência, ou aumenta o volume da televisão. Então, normalmente, as pessoas chegam na clínica acompanhadas para fazer uma avaliação auditiva”.
A fonoaudióloga explica como são realizados os procedimentos quando o paciente busca a avaliação médica. E destaca a importância de procurar tratamento logo no ínicio da perda auditiva. “A primeira coisa que vamos fazer é olhar o ouvido, porque às vezes, a pessoa tem um excesso de cera que pode ser resolvido sem o uso de aparelhos auditivos. Mas, um exame que realizamos é a audiometria para saber se o paciente tem alguma perda auditiva e qual o grau. O ideal é que ao menor sinal de perda autivida, a pessoa já procure ajuda para que o cérebro não entre em declínio”, alerta Taissane.
A maior perca auditiva acontece após os 60 anos. Porém, existem crianças com perda auditiva. “Muita coisa pode causar a perda auditiva. Depois dos 60 anos, é muito comum as pessoas passarem a apresentar algum grau de perda auditiva. A maioria de nossos pacientes são idosos. Porém, também temos pacientes crianças com perda auditiva”, destaca a fonoaudióloga.
Ainda, de acordo com a fonoaudióloga, Taissane Sanguebuschem que atua junto à clínica Ceres Buss, os aparelhos auditivos hoje estão cada vez mais modernos e discretos. Informações podem ser buscadas junto à clínica, localizada em Venâncio Aires na rua Tiradentes, nº 890, sala 203 no edifício Unimed.