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Sindicato Rural de Venâncio Aires organiza sorteio de prêmios para marcar 50 anos

Em julho, o Sindicato Rural de Venâncio Aires completa 50 anos de atividades. As cinco décadas de serviços prestados ao produtor rural não poderão ser comemoradas com uma festa, mas serão lembradas através de sorteios.

A entidade programa para o próximo mês a realização de cinco sorteios de valores em dinheiro para os sócios que estiverem em dia com a anuidade. Segundo o presidente Ornélio Sausen, serão sorteados, semanalmente, prêmios de R$ 250 reais. Além disso, no dia 24 de julho, haverá o sorteio de outros três prêmios, sendo R$ 300, uma jarra elétrica e uma sanduicheira.

Para participar dos sorteios, que serão realizados no próximo mês, é necessário ser sócio e estar em dia com a anuidade. As participações podem ser garantidas pelo Facebook ou ligando para 3741-1946. O Sindicato Rural de Venâncio Aires completa 50 anos em 20 de julho. Atualmente, a entidade conta com cerca de três mil sócios.

Governo anuncia ajustes no modelo de Distanciamento Controlado

Com o objetivo de reduzir os riscos de esgotamento do sistema de saúde, garantir maior segurança aos gaúchos, e aumentar a aderência às medidas de enfrentamento ao coronavírus, o governo do Estado anunciou, nesta quinta-feira (11/6), ajustes no modelo de Distanciamento Controlado.

A estratégia, implementada no dia 10 de maio em todo o Rio Grande do Sul, utiliza-se de evidências científicas e análise de dados para definir níveis de riscos (traduzidos em bandeiras) e aplicar restrições na proporção, momento e local em que forem necessárias, com protocolos para cada atividade econômica conforme a região.

“Estamos agora na quinta semana do Distanciamento Controlado. É um modelo inédito, totalmente inovador, que faz essa conciliação da prioridade de preservação à vida com a retomada econômica responsável. Era um modelo teórico, obviamente. A partir da observação de como se comportou na prática, foram definidas algumas alterações, sugeridas pelos membros do Comitê de Dados”, disse o governador Eduardo Leite na transmissão por rede social nesta quinta-feira (11/6).

“O modelo vai ficar mais sensível a mudanças, para que possamos dar mais segurança para atendimento hospitalar no futuro”, acrescentou.

Conforme a coordenadora do Comitê de Dados, vinculado ao Gabinete de Crise, Leany Lemos, os ajustes são fruto do monitoramento diário feito pelas equipes técnicas que estão trabalhando no Distanciamento Controlado e de sugestões de especialistas em saúde, tendo sido amplamente discutidos nas reuniões dos grupos técnicos e validadas pelo Conselho de Especialistas, para então serem efetivados.

“Esse processo foi construído com muito diálogo, transparência e é fruto de um intensivo monitoramento, pelas nossas equipes multidisciplinares, não só das bandeiras semanais, mas de dados diários e de projeções que são elaboradas pelo menos a cada 15 dias”, apontou Leany.

Foram feitos três conjuntos de ajustes (veja detalhamento ao final do texto):

1) mudança no ponto de corte de sete indicadores;
2) alteração em indicadores;
3) modificação e adoção de dois gatilhos de segurança.

“A grande intenção é conseguir anteceder um colapso, quando estoura a capacidade de leitos de UTI e a probabilidade de óbitos é muito maior. Queremos antecipar algo que pode acontecer, que aconteceu no mundo e em outros Estados. Por isso, estamos aperfeiçoando agora, e seguiremos aprimorando sempre que for necessário”, afirmou Pedro Zuanazzi, diretor do Departamento de Economia e Estatística (DEE).

O governador ressaltou que as mudanças que estão sendo adotadas – já serão consideradas na rodada deste sábado (13/6) – não teriam alterado a cor das bandeiras finais das regiões nas últimas semanas. Mas os indicadores atuais indicam que devem mudar nas próximas.

“Não comprometeu a segurança até aqui, mas, daqui para frente, entendemos que temos de ter maior estreitamento para mudanças de bandeiras, para que a gente possa capturar essas inflexões de curva nas internações e agir no momento em que se fizer necessário, com mais restrições, para evitar que haja uma perda de controle”, destacou Leite.

Por fim, o governador reforçou o pedido para que toda a população permaneça atenta aos protocolos e determinações, porque a pandemia oferece sérios riscos.

“Precisamos da sociedade gaúcha engajada no modelo do Distanciamento Controlado. Isso significa respeitar os protocolos da bandeira da sua região, usar máscara, fazer higienização constante e dispor de EPIs, porque se não houver respeito aos protocolos, vai haver aumento de casos, e havendo isso, as bandeiras vão migrar para mais restrições. Não queremos isso, mas não está nas mãos do governo. Está nas mãos da sociedade gaúcha. Por isso que precisamos do engajamento de todos. Não é volta ao normal, não é flexibilização, ainda estamos distantes de uma volta à normalidade”, disse Leite.

VEJA O QUE MUDA NO DISTANCIAMENTO CONTROLADO

1. Mudança no ponto de corte de indicadores por tipo de medida:
O objetivo é reforçar a antecipação dos efeitos da pandemia e a segurança da população. Com base em diversas simulações de cenários, percebeu-se que as bandeiras estavam demorando muito para sinalizar piora de indicadores. Para alcançar essa antecedência, foi preciso um novo olhar. Assim, os pontos de corte se tornam mais estreitos e refletem melhor a realidade, conferindo maior segurança ao modelo, que se torna mais sensível a mudanças para garantir o atendimento no futuro. As mudanças serão feitas nos pontos de corte dos indicadores, como velocidade do avanço da doença, incidências de novos casos e mudança da capacidade de atendimento.

2. Alteração nos indicadores de óbito por Covid-19, Ativos/Recuperados e número de leitos de UTI livres (Macrorregião e Estado)

• Projeção de óbitos:
O indicador de óbitos por Covid-19 a cada 100 mil habitantes mostra a evolução da doença com defasagem, uma vez que um óbito reflete o adoecimento de semanas atrás. O indicador é válido para mostrar a realidade atual, mas não antecipa, e o objetivo do Distanciamento Controlado é também prever deterioração, de modo que medidas possam ser tomadas com antecedência para que as UTIs não cheguem ao limite de atendimento.

Sendo assim, o cálculo deixa de utilizar o número de óbitos ocorridos na semana de referência e passa a utilizar projeções para os próximos 14 dias, com base na variação de pacientes confirmados para Covid-19 em leitos de UTI e no número de óbitos acumulados na semana de referência.

• Indicador de Ativos/Recuperados:
O indicador de Estágio da Evolução passa a considerar todos os casos ativos na semana de referência em relação aos recuperados nos 50 dias anteriores ao início da semana. Ao considerar um período maior de tempo, amenizam-se os efeitos da defasagem entre a data do início dos sintomas e a inclusão dos casos confirmados.

• Razão de ocupação de leitos de UTI por Covid-19:
A capacidade de atendimento passa a ser avaliada com base na razão entre a quantidade de leitos de UTI livres e o número de leitos de UTI ocupados por pacientes confirmados para Covid-19. A proposta vale para os indicadores que avaliam a capacidade do Estado e das macrorregiões, que antes levava em consideração o número de leitos de UTI livres para Covid-19 para cada 100 mil idosos.

3. Gatilhos de segurança
• Redução de cinco para três hospitalizações registradas nos últimos 14 dias na trava para deixar a bandeira da semana anterior:
A mudança torna a redução de bandeira mais cautelosa. A partir deste sábado (13/6), o máximo de casos novos de hospitalização por Covid-19 que a região poderá observar para conseguir reduzir a bandeira é de três. Antes, o limite era cinco novas hospitalizações nos últimos 14 dias.
• Regra das bandeiras preta e vermelha:
Se uma região atingir bandeira final vermelha ou bandeira preta, será preciso duas semanas consecutivas com bandeiras menos graves para que a região possa obter redução na classificação de risco. Isso trará maior segurança para caracterizar a efetiva melhora nas condições de uma região.

Clique aqui e veja o detalhamento de ajustes no Distanciamento Controlado.

Brigada Militar de Venâncio Aires prende homem procurado pela justiça há mais de dois anos

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A Brigada Militar prendeu um homem de 46 anos, foragido da justiça, na tarde desta quinta, 11, em Venâncio Aires.

Os policiais militares receberam uma denúncia, indicando que o foragido estaria morando no bairro Gressler. Uma viatura da Patrulha Tático Móvel (PATAMO) deslocou até o ponto indicado e encontrou o suspeito. Ele tinha contra si um mandado de prisão, expedido pela justiça, desde agosto de 2017. Não foi informado o crime pelo qual o homem era procurado. Após registro na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), ele foi encaminhado a Penitenciária Estadual de Venâncio Aires.

Assoeva faz estreia no Estadual Série Ouro no dia 22 de agosto

A Assoeva vai realizar a estreia no Estadual Série Ouro no dia 22 de agosto diante do BGF Futsal. As equipes vão disputar o jogo de abertura do campeonato em 2020, sendo que as demais partidas estão marcadas para cinco de setembro. As decisões foram tomadas na tarde desta quinta-feira, 11, durante reunião dos dirigentes.

Conforme o regulamento, serão dois grupos de cinco equipes. Os quatro melhores colocados de cada chave chave avançam para próxima fase e não há rebaixamento. Os dirigentes preveem ainda que a competição será realizada com portões fechados caso não tenha possibilidade de abertura.

GRUPO A
ASSOEVA
BGF FUTSAL
SER CANOENSE
RABELO
SANTA CRUZ DO SUL

GRUPO B
PAULISTA
UFSM
UNIAO INDEPENDENTE
SÃO JOSÉ
AES

Queda de moto deixa jovem ferido no bairro Macedo

Uma queda de moto deixou um jovem ferido no final da tarde desta quinta-feira, 11, no bairro Macedo. O acidente aconteceu por volta das 17h30, na rua Salvador Stein Goulart, nas proximidades do cruzamento com a Herval Mirim.

A vítima, de 18 anos, foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada para o Hospital São Sebastião Mártir. Conforme populares, problemas mecânicos podem ter ocasionado o acidente.

Jovem de Mato Leitão participa de projeto organizado pela ONU para formação de líderes

O jovem Alexandre Schmitt, de 21 anos, participou nesta semana de um projeto da Organização das Nações Unidas (ONU) para formação de líderes. O morador de Mato Leitão integrou a maior simulação das atividades da entidade internacional de sábado, 06, até quarta-feira. Denominado Change the World Model United Nations, o evento foi on-line neste ano e discutiu a temática coronavírus.

Conforme Alexandre Schmitt, é necessário incentivar a participação dos mais jovens no processo de decisão de políticas públicas. “Minha ideia de compartilhar com as pessoas não é que elas precisem integrar um programa como esse. Na verdade, quero chamar atenção dos mais jovens porque precisamos estar dispostos a discutir temas da atualidade e colaborarmos um pouco com a sociedade. As pessoas querem viver em outro lugar, mas poucas estão dispostas a começar a fazer algo”, disse.

Alexandre Schmitt participou de um processo seletivo com provas, entrevistas e elaboração de artigos para ser selecionado. “Eu representei o Zimbábue, que é um país africano com condições sociais e econômicas bastante adversar. Essa é a engenharia do programa. A iniciativa é que represente outro país para que tenha a experiência de se posicionar e se colocar de outra cultura. Foi uma experiência muito interessante porque […] é um país que passa por dois anos de seca, sofre com falta de energia e tem uma condição de acesso à água e comida muito difícil”, explicou.

Caixa pagará auxílio emergencial na sexta-feira e no sábado

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As agências da Caixa Econômica Federal (CEF) não funcionarão nesta quinta-feira (11), feriado de Corpus Christi. Na sexta-feira (12), as agências estarão abertas normalmente, inclusive para o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 para beneficiários nascidos no mês de novembro.

No sábado (13), 680 agências farão atendimento para o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial para beneficiários nascidos em dezembro. No site da Caixa Econômica, há informação da localização das agências. Também estão na internet orientações sobre o uso de aplicativos da Caixa para movimentar o dinheiro creditado.

Tem direito ao auxílio pessoas que estejam desempregadas ou exerçam atividades que foram afetadas pela pandemia da covid-19 na condição de trabalhador informal, microempreendedor individual (MEI), contribuinte individual da Previdência Social e que pertença à família cuja renda mensal por pessoa não ultrapasse meio salário mínimo (R$ 522,50), ou cuja renda familiar total seja de até três salários mínimos (R$ 3.135,00).

Segundo o vice-presidente da Caixa para Rede de Varejo, Paulo Henrique Angelo, já foram pagos R$ 76,6 bilhões a 58,6 milhões de beneficiários inscritos por meio do Cadastro Único, do Programa Bolsa Família, ou pelo site e pelos aplicativos da CEF.

Em live no YouTube para atualização de números das operações de pagamento, Paulo Henrique informou que o maior volume de pagamentos foi feito nas regiões mais populosas: Sudeste (R$ 27,7 bilhões) e Nordeste (R$ 27,4 bilhões). No Norte, foram pagos R$ 8,3 bilhões. No Sul, R$ 7,8 bilhões. E no Centro-Oeste, R$ 5,4 bilhões. São Paulo foi o estado que ficou com a maior proporção do dinheiro, 17,3%.

Mais de 107 milhões de pessoas se cadastraram para receber o benefício, sendo que desse total, 59,2 milhões foram considerados elegíveis, 42,7 milhões inelegíveis, cinco milhões e meio de pessoas estão com a demanda em análise e 5,2 milhões de pessoas que tiveram o pedido negado para receber o benefício estão em nova análise.

Município repassa área da Escola de Santa Emília ao Estado e pede lote para construção de Emei

A área da Escola Estadual de Ensino Fundamental São Luiz, de Vila Santa Emília, foi desapropriada pelo Município no início deste ano e agora será repassada ao Estado, que vinha pagando aluguel há cerca de 30 anos para a Campanha Nacional das Escolas da Comunidade (CNEC), mantenedora do local.

Com o repasse ao Estado, a Prefeitura solicita que a área seja desmembrada e um lote dela permaneça com o Município para que ali possa ser construída uma Escola de Educação Infantil, que, segundo o prefeito Giovane Wickert, se faz necessária devido ao desenvolvimento daquela localidade.

Na presença dos sócios-proprietários do Frigorífico Kroth, Auri e Fábio Kroth, o chefe do Executivo assinou o ofício no qual, além do lote de Santa Emília, pede ao Estado a permuta de uma parte da área da Escola Adelina Konzen, para ampliar a infraestrutura do novo Distrito Industrial.

Relembre

A área de 1,1 hectare era da comunidade que construiu a escola. No fim da década de 70, a CNEC assumiu a gestão do educandário, que passou a ser cenesista. Mas, em 1988, a mantenedora encerrou as atividades e alugou o espaço ao Estado, que passou a administrar o local e desde então vinha pagando aluguel.

Em junho do ano passado, a Prefeitura publicou um Decreto no qual, por utilidade pública e interesse social, realizava o processo de desapropriação, cuja avaliação era de R$ 365 mil, custeados com recursos próprios.

Como o acordo na época da cedência do espaço não foi previsto uma clausura de reversão, a CNEC, que é filantrópica, não podia fazer uma doação do patrimônio e devido a isso o problema se arrastou entre a comunidade, Prefeitura, Governo do Estado e CNEC por décadas.

Feminicídios têm queda de 45,5% em maio

Após quatro meses de alta ou estabilidade, os assassinatos de mulheres por motivação de gênero no Rio Grande do Sul voltaram a registrar queda. Em maio, houve seis feminicídios no Estado – 45,5% a menos do que os 11 registros no mesmo mês do ano passado. O resultado é verificado após a implantação de uma série de iniciativas pelas instituições vinculadas à Secretaria da Segurança Pública (SSP) para intensificar o combate à violência contra a mulher e reforçar a importância das denúncias, em especial neste momento em que enfrentamos a pandemia da Covid-19.

Em maio, a SSP lançou campanha para ampliar a divulgação dos canais de alertas de violência contra a mulher. O objetivo é incentivar entre mulheres, familiares, amigos, vizinhos e até desconhecidos a realização das denúncias anônimas, que podem fazer a diferença para salvar vidas. Nenhuma das seis vítimas de feminicídio no RS no mês passado tinha qualquer registro de ocorrência anterior contra o agressor – em cinco dos casos, havia relação íntima entre a mulher e o autor do crime.

“A campanha fomenta que não apenas as mulheres vítimas, mas também as pessoas que estão na sua volta, vizinhos, amigos, familiares, que ao tomarem conhecimento de qualquer situação de violência doméstica, assumam o dever moral de comunicar às instituições. É preciso romper o silêncio e denunciar”, disse a major Karine Brum, coordenadora das Patrulhas Maria da Penhas da Brigada Militar.

Card instagram coronel Cristine Rasbold - campanha Rompa o Silêncio - Denúncia a violência contra a mulher
Rompa o silêncio – Foto: Arte Carlos Ismael Moreira sobre foto Rodrigo Ziebell/SSP

A campanha “Rompa o Silêncio” é composta por seis cards e dois vídeos, em arquivos pequenos para facilitar o download, disponibilizados em todas as redes sociais da SSP e do Governo do Estado. Os vídeos, criados com foco especial no compartilhamento via WhatsApp, foram propositalmente produzidos sem som. Esse formato possibilita que sejam assistidos a qualquer momento, evitando o constrangimento de mulheres que se sintam de alguma maneira ameaçadas nesse momento de quarentena doméstica em razão da Covid-19. A ausência de áudio ainda instiga a reflexão sobre a urgência de romper o silêncio.

Enquanto na soma dos quatro primeiros meses do ano o WhatsApp da Polícia Civil havia recebido apenas 13 denúncias, com a campanha, só nas últimas duas semanas de maio houve 19 alertas. 

Os casos podem, e devem, ser comunicados pelos seguintes canais:
– Disque Denúncia 181
– WhatsApp (51) 9.8444.0606
– Denúncia Digital 181, no site da SSP (clique aqui)
– Emergências pelo 190
– Disque 180

No início de maio, a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de Porto Alegre, em parceria com o Instituto-Geral de Perícias (IGP), inaugurou o serviço de plantão psicológico online para vítimas diretas e indiretas de violência doméstica. O atendimento, que tem o objetivo de ouvir a mulher, auxiliar no preenchimento do questionário de avaliação de risco e facilitar sua organização mental para o depoimento, será implantado em todas as 23 DEAMs do Estado até o final deste mês.

Após a recepção na DEAM da Capital, com a anuência da vítima, seu número de telefone é repassado para a psicóloga responsável do Departamento Médico-Legal. Em seguida, em sala reservada ao acolhimento psicossocial, enquanto a vítima aguarda para prestar depoimento, a profissional de saúde faz contato por videochamada para uma conversa que dura de 20 a 25 minutos.
O serviço é realizado na segunda-feira, das 9h às 17h, e no sábado, das 10h às 15h. Para as vítimas que procuram a DEAM entre terça e sexta-feira, é possível combinar um horário para a realização do atendimento remoto.

As 23 Delegacias Especializadas ainda reforçaram o trabalho proativo de prisão de agressores e de busca em locais onde há suspeita da presença de armas e outros instrumentos que possam oferecer risco a vítimas que registraram ocorrências. Só a DEAM da Capital, prendeu 11 suspeitos, recolheu seis armas e cumpriu 51 mandados de busca e apreensão.

Ao lado de uma viatura da Patrulha Maria da Penha, dois policiais militares (uma mulher e um homem) conversam com uma mulher que aparece de costas em uma rua de chão batido.
Houve envolvimento de 160 policiais militares para mobilização em todas as regiões do Estado – Foto: Divulgação/PMPs

Uma ação da Brigada Militar (BM) no último dia de abril também contribuiu para o resultado positivo no mês seguinte. A Operação Jerônyma Mesquita, deflagrada pelas Patrulhas Maria da Penha (PMPs) para intensificar a fiscalização de medidas protetivas de urgência (MPUs), ocorreu de forma simultânea em 62 municípios e efetuou sete prisões, além de 527 visitas a residências de mulheres vítimas. A operação levou o nome da enfermeira que liderou lutas pela garantia de direitos, como o voto, e cujo aniversário foi escolhido para marcar o Dia Nacional da Mulher, em 30 de abril. Em março, as PMPs ampliaram em 82% o número de municípios atendidos no Rio Grande do Sul, de 46 para 84.

Esse conjunto de iniciativas, além da redução de feminicídios, também se refletiu na retração de outros três indicadores de violência contra a mulher no RS em maio, comparado com o mesmo mês de 2019. As ocorrências de ameaças diminuíram 21,3% (de 2.893 para 2.276), as lesões corporais baixaram 19,5% (de 1.499 para 1.207), e os estupros caíram 11,5% (de 104 para 92). A exceção foram as tentativas de feminicídio, que passaram de 31 para 37 (19,4%).

Gráfico de violência contra a mulher em maio em 2019 e 2020
Violência contra a mulher em maio – Foto: SSP

A redução nos assassinatos de mulheres no quinto mês de 2020 contribuiu para frear a tendência de alta verificada no ano. Entre janeiro e maio, a soma de 43 feminicídios é 34,4% maior que os 32 do mesmo período de 2019 – até abril, a alta nesse comparativo era de 71,4%.

Nos outros quatro indicadores, a leitura do acumulado aponta queda. O total de tentativas de feminicídio no RS baixou 13,8%, de 160 entre janeiro e maio do passado para 138 em igual intervalo deste ano. As ameaças caíram 12,6% (de 16.414 para 14.342), as lesões diminuíram 7,3% (de 9.103 para 8.434) e os estupros reduziram 1,4% (de 653 para 644). Ainda assim, o monitoramento não descarta a possibilidade de subnotificação nas situações de menor gravidade (ameaça e lesão), em razão de maior receio pela convivência com os agressores durante o isolamento contra o coronavírus. Por isso, as autoridades reforçam a importância das denúncias.

“São muito raros os casos em que o feminicídio é resultado da primeira agressão. Em geral, as mortes por motivação de gênero são o ponto final de um longo ciclo de violência que, quanto antes for rompido, tem mais chances de preservar as vítimas. Por isso, nesse período de maior recolhimento domiciliar em razão da Covid-19, é ainda mais fundamental que toda e qualquer suspeita seja levada ao conhecimento das forças de segurança, que estão prontas para ajudar”, ressaltou o vice-governador e secretário da Segurança Pública, delegado Ranolfo Vieira Júnior.

Capa da Cartilha Delegacia Online para registro de violência contra a mulher com o desenho da silhueta de uma mulher de perfil.
Cartilha Delegacia Online para registro de violência contra a mulher – Foto: SSP

Outras duas iniciativas formalizadas na última semana de maio devem auxiliar o trabalho das forças de segurança no combate aos crimes contra as mulheres. A Polícia Civil lançou a Cartilha da Delegacia Online (DOL) para fatos envolvendo violência doméstica. O documento apresenta o passo a passo para que as mulheres vítimas utilizem o padrão simplificado, dentro da DOL, por meio do botão “Registre sua ocorrência”. Este padrão oferece mais segurança para a mulher fazer seu relato sem precisar comparecer a uma delegacia.

Clique aqui e acesse a Cartilha da Delegacia Online para registro de ocorrência de violência doméstica.

No final de maio, o Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil (CONCPC) aprovou seis resoluções que padronizam procedimentos e fomentam boas práticas no atendimento aos crimes de gênero. As medidas foram idealizadas pelo Fórum Permanente de Enfrentamento à Violência contra Mulher, coordenado pela vice-presidente do CONCPC na Região Sul, a delegada Nadine Anflor.

Além de orientar a capacitação continuada dos agentes para atendimento especializado às mulheres vítimas e a criação de grupos reflexivos focados nos autores dos crimes, para evitar a reincidência, as resoluções estabelecem o Protocolo Nacional Integrado para Investigação Criminal das Mortes Violentas de Mulheres com Perspectiva de Gênero (feminicídios). O protocolo será aplicado na apuração de óbitos femininos, de tentativas – incluindo casos de suicídio –, de mortes aparentemente acidentais, do desaparecimento de mulheres e de abortos sem o consentimento da gestante.

“O protocolo será muito importante para aprimorar a investigação na medida em que estabelece como padrão o olhar especializado para todos os crimes em que haja mortes de mulheres. Dessa forma, o primeiro contato em todos os casos desse tipo terá esse cuidado para analisar possíveis características marcantes dos delitos motivados por gênero, só partindo para outras hipóteses por meio da exclusão. Essa atenção vai proporcionar apurações mais robustas e dados melhores para estudarmos e combatermos esses atos criminosos”, explica Nadine.

Ataques a transporte coletivo no
RS têm queda de 64,9% em maio

A manutenção integral do trabalho das forças de segurança, aliada à movimentação ainda abaixo do normal nas ruas, resultou em novas quedas expressivas nos crimes patrimoniais no RS em maio. O destaque foi a redução de 64,9% nos roubos a transporte coletivo, somando as ocorrências envolvendo passageiros e motoristas de ônibus e lotações.

O Estado adotou no início de maio o distanciamento controlado, que liberou a retomada parcial de diversos setores. Ainda assim, a redução das ações criminosas contra transporte coletivo foi maior do que a verificada em abril, quando havia mais restrições. No quinto mês de 2020, houve 98 casos, menos da metade dos 279 registrados no mesmo mês de 2019. É o menor total desde que esse tipo de delito passou a ser contabilizado em separado, em 2012. Só a Capital teve redução de 82 ocorrências (-66%), passando de 125 em maio do ano passado para 43 em igual intervalo deste ano.

Gráfico de roubo a transporte coletivo em maio no RS entre 2012 e 2020.
Roubo a transporte coletivo em maio no RS – Foto: SSP

Na leitura acumulada, a queda nos roubos a passageiros e motoristas de ônibus em todo o Estado chegou a 531 registros a menos – foram 1.070 ocorrências entre janeiro e maio do ano passado contra 539 no mesmo período de 2020 (-49,6%). O total atual representa a menor soma para o intervalo entre o primeiro e o quinto mês de cada ano em toda a série histórica, iniciada em 2012.

Gráficos de roubo a transporte coletivo entre janeiro e maio no RS entre 2012 e 2020.
Roubo a transporte coletivo entre janeiro e maio no RS – Foto: SSP

Ataques a banco têm redução
acumulada de 53,1%

Os roubos e furtos a estabelecimentos bancários mantiveram a tendência de queda verificada ao longo de 2019 e que se aprofundou neste ano. Em maio, houve oito ocorrências em todo o Estado, uma queda de 27,3% em relação às 11 registradas no mesmo período do ano anterior. O número atual é o menor total para o mês desde 2017, que teve sete casos.

Gráficos de ataque a bancos em maio entre 2012 e 2020.
Ataque a bancos em maio – Foto: SSP

O resultado no acumulado desde janeiro é mais expressivo. Enquanto em 2019 o Rio Grande do Sul contabilizava 49 ataques a banco até maio, neste ano a soma caiu mais do que a metade, para 23 ocorrências (-53,1%). O dado, além de ser o menor total para o período desde que esse tipo de crime passou a ser tabulado em separado, em 2012, representa também a maior redução percentual de um ano para o outro em toda a série histórica.

Gráfico de ataques a bancos entre janeiro e maio de 2012 a 2020
Ataques a bancos entre janeiro e maio – Foto: SSP

A marca reflete em parte a menor circulação nas ruas, embora as agências bancárias sigam com movimento considerável em razão da busca pelo auxílio emergencial, mas também teve influência do trabalho direcionado das forças de segurança para evitar esse tipo de delito. Entre as principais ações, está a Operação Angico, desenvolvida pela Brigada Militar com na análise de dados de inteligência para antecipar e reprimir a ação de criminosos e quadrilhas especializadas em ataques a banco. A ofensiva está estruturada em três estratégias: fiscalização ativa para evitar desvios, furtos e roubos de explosivos; mobilizações focadas em prisões de assaltantes e utilização de efetivo especializado com suporte da inteligência.

Queda geral dos crimes
patrimoniais no Estado

Além da ampla retração nos roubos a transporte coletivo e nos ataques a banco, maio também encerrou com queda nos demais delitos que completam a lista dos principais indicadores sobre crimes contra o patrimônio no Rio Grande do Sul. Em todos os casos, apesar da retomada parcial de atividades com a adoção do distanciamento controlado, é perceptível a influência das restrições impostas pela pandemia da Covid-19.

Na comparação com o mesmo mês de 2019, o roubo de veículos teve redução de 21,2%, passando de 905 casos para 713. Entre os furtos de veículos, a baixa foi de 33,4%, com 1.172 ocorrências em maio do ano passado e 781 neste ano.

Gráfico de crimes patrimoniais em maio no RS
Crimes patrimoniais em maio no RS – Foto: SSP

A diminuição foi ainda mais expressiva nos roubos em geral, com 3 mil registros a menos. Enquanto no quinto mês de 2019 foram contabilizados 6.273 casos, maio passado teve 3.202 roubos,
o que representa uma queda 49%. Entre os furtos, na mesma comparação, a redução foi de 46%, com 5 mil registros a menos – de 10.708 para 5.782. Naturalmente, por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo, o monitoramento não descarta a hipótese de subnotificação. Por isso, as autoridades alertam sobre a importância de efetuar os registros, que podem ser realizados sem a necessidade de deslocamento, por meio da Delegacia Online da Polícia Civil (clique aqui).

Latrocínios no RS
caem 40% em maio

Com menos crimes patrimoniais, menores as chances de ocorrerem roubos com morte. A baixa nos delitos que visam bens das vítimas também se refletiu na redução de 40% nos latrocínios no RS – foram cinco casos em maio de 2019 e três no mesmo período deste ano. É o menor total para o mês em 18 anos, desde que a SSP deu início à contabilização de crime no Estado, em 2002.

Gráfico de latrocínios em maio no RS entre 2002 e 2020.

O recorde também se repete na análise dos dados acumulados desde janeiro. A soma de 26 ocorrências é a menor de toda a série histórica e representa queda de 23,5% sobre os 34 registros do mesmo período de 2019.

Gráfico de latrocínios entre janeiro e maio no RS entre 2002 e 2020.
Latrocínios entre janeiro e maio no RS – Foto: SSP

Capital acumula queda
de 14,8% nos homicídios

Em Porto Alegre, o mês de maio encerrou com 24 vítimas de homicídio, uma a mais (4,3%) que as 23 registradas no mesmo intervalo no ano passado. Apesar da alta, o número atual ainda é o segundo menor desde 2010.

Gráfico de vítimas homicídio em Porto Alegre em maio de 2010 a 2020
Vítimas homicídio em Porto Alegre em maio – Foto: SSP

Na leitura acumulada, em razão das reduções verificadas desde o início de 2020, o índice permanece em baixa, com queda de 14,8%. Entre janeiro e maio do ano passado, foram 149 vítimas de homicídio na Capital. Em igual período deste ano, a soma foi de 127 óbitos. É o menor total em Porto Alegre para os cinco primeiros meses em 11 anos.

Gráfico de vítimas homicídio em Porto Alegre entre janeiro e maio de 2010 a 2020
Vítimas homicídio em Porto Alegre entre janeiro e maio – Foto: SSP

Maio tem nove homicídios a mais
no RS na comparação com 2019

A consolidação dos indicadores criminais de maio confirma a ausência de influência das restrições impostas pela pandemia da Covid-19 sobre as ocorrências de homicídio no RS. Mesmo com a circulação de pessoas ainda abaixo do normal, o mês teve nove vítimas a mais este ano do que em 2019, passado de 145 óbitos para 154 (6,2%).

No acumulado, porém, com as reduções verificadas entre janeiro e março, o indicador segue em baixa. Na comparação entre os cinco primeiros meses de 2019 e de 2020, a queda no número de vítimas de assassinato foi de 6,9%, com 57 mortes a menos – de 827 para 770. É a menor soma para o período desde 2011, quando foram contabilizados 739 óbitos.

Gráfico de vítimas de homicídio no RS em maio entre 2005 e 2020
Gráfico de vítimas de homicídio no RS entre janeiro e maio de 2005 a 2020
Vítimas de homicídio no RS entre janeiro e maio – Foto: SSP

Entre os possíveis fatores para os homicídios no RS em maio não terem sofrido o mesmo efeito que as medidas de distanciamento social provocaram nos delitos contra o patrimônio, as autoridades apontam o acirramento das disputas do tráfico pelo encolhimento do mercado. Além da menor circulação de pessoas, que naturalmente reduz o comércio ilegal de entorpecentes, o volume de apreensões de drogas pelas forças de segurança teve aumento de 188%. Entre janeiro e abril de 2019, a Brigada Militar e a Polícia Civil recolheram 2,97 toneladas de drogas somando maconha, cocaína e crack. No mesmo período deste ano, o total de apreensões se multiplicou para 8,57 toneladas.

Esse grande prejuízo econômico, além de acertos de contas por dívidas ligadas à responsabilização pela perda do material apreendido, acirra disputas por novos pontos de tráfico, o que leva a assassinatos entre grupos rivais. O monitoramento de dados realizado pelo corpo técnico da Gestão de Estatística em Segurança (GESEG), ligado ao programa RS Seguro, aponta que mais de 80% dos homicídios registrados no Estado têm alguma relação com disputas e desavenças inseridas no contexto do tráfico de drogas.

Homicídios de detentos soltos
representam 8,4% do total em maio

Além do encolhimento no comércio ilegal de drogas, levantamento do Departamento de Inteligência da Segurança Pública (Disp) da SSP aponta que contribuiu para o aumento no número de homicídios a soltura de criminosos que estavam presos. As libertações ocorrem durante a vigência da recomendação nº 62 do Conselho Nacional de Justiça, que “recomenda aos tribunais e magistrados a adoção de medidas preventivas à propagação da infecção pelo novo coronavírus (Covid-19) no âmbito dos sistemas de justiça penal e socioeducativo”.

Somados os meses de março, abril e maio, o número de detentos beneficiados com concessões de liberdade aumentou de 10.112 no ano passado para 15.334 neste ano. A saída de criminosos, muitas vezes, mobiliza rivalidades entre grupos, abre disputas na hierarquia dos bandos e desencadeia ataques encomendados para acerto de contas.

Gráfico de presos soltos e assassinados entre março e maio e impacto no número de homicídios no mês.

Entre as 154 vítimas de homicídio no RS em maio, 13 eram indivíduos que estavam presos e ganharam liberdade, o que representa 8,4% do total de assassinatos no Estado. Caso essas mortes não tivessem ocorrido, o número de homicídios no mês teria sido de 141, o que representaria queda de 2,8% sobre os 145 registrados em maio do ano passado.

Desde a chegada da pandemia no Rio Grande do Sul, em março, até o final de maio, 40 presos que ganharam liberdade foram assassinados. O número representa alta de 90% sobre os 21 presos que tiveram liberdade concedida e foram mortos no mesmo período do ano anterior.

Brigada Militar flagra aglomeração na madrugada no centro de Venâncio Aires

A Brigada Militar de Venâncio Aires recebeu uma denúncia na madrugada desta quinta, 11, em relação a pessoas aglomeradas em um local no centro da cidade.

Por volta das 4h30, os policiais militares foram verificar a denúncia, na rua Jacob Becker, e constataram que no local estava sendo realizada uma “social”, com 27 pessoas aglomeradas. Durante a vistoria da Brigada Militar, foi apreendida uma bucha de cocaína e uma porção de maconha.

Por estar em desacordo com decretos, em função da pandemia, um responsável de 26 anos se dispôs a fechar o local e responderá a um termo circunstanciado pelos delitos contra a saúde pública e ainda por posse de entorpecente.

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