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“O foco é salvar vidas”, reitera prefeito Jarbas da Rosa

Em participação na Rádio Venâncio Aires na manhã desta sexta-feira, 3, o prefeito Jarbas da Rosa voltou a dizer que o foco é o salvamento de vidas. Ainda há pessoas sobre telhados, aguardando resgate em Vila Marinate e pontos de outros municípios da região. “Vamos ver qual o tamanho do estrago em relação a possíveis perdas de vidas. Vamos falar bem a verdade. Estamos na iminência de perder vidas, porque não acabou. Não acabou a questão de salvamentos e resgates. Nosso foco vai ser único e exclusivo hoje, o dia inteiro e à noite talvez de novo”, explicou o prefeito.

A divisa entre Vila Mariante, em Venâncio, e o município de Cruzeiro do Sul, é considerada o ponto mais crítico. Muitos pedidos de ajuda chegam a todo momento. Em um ponto, a informação que chega é de que há 15 pessoas aguardando serem resgatadas.

Abaixo, imagens de resgates feitos agora pela manhã:

Fotos: Júnior Posselt / RVA.

Pessoas estão desaparecidas em Venâncio Aires e Cruzeiro do Sul

Em tentativas de resgate, uma pessoa acabou sendo levada pelas águas do rio Taquari. Em Cruzeiro do Sul, um vídeo que circula nas redes sociais, mostra o momento em que um helicóptero se aproxima de uma casa quase submersa pela enchente para resgatar duas pessoas. Mas, antes de conseguir realizar o salvamento de uma delas, a estrutura desabou.

O salvamento era sendo realizado por uma aeronave da Brigada Militar. As pessoas estavam sobre o telhado da casa, quando o tripulante responsável desceu e resgatou uma delas. Ao descer para resgatar a segunda, a casa acabou sendo levada pela força das águas. O tripulante içado ao helicóptero sobreviveu, mas a pessoa foi arrastada pelas águas.

Outra situação confirmada pelas autoridades, indica que quatro pessoas da mesma família estão desaparecidas na Linha Lotes, também em Cruzeiro do Sul. Todos estavam em uma residência que desabou. Os nomes ainda não foram confirmados.

VILA MARIANTE

Em Venâncio Aires, na região de Vila Mariante, ainda há situações dramáticas. Pessoas estão desaparecidas. Outras se sabe que ainda aguardam resgate sobre telhados. Os trabalhos de resgate seguem intensos.

Trabalhos de resgate são retomados em Vila Mariante

Já foram retomados nesta sexta-feira, 3, os serviços de resgate na região de Vila Mariante, em Venâncio Aires. A reportagem da RVA está em Linha Mangueirão, onde a água segue alta e ainda chove. Voluntários estão no local com máquinas, como tratores e barcos, mas a correnteza dificulta os trabalhos.

Ainda há pessoas que buscam por pessoas moradores daquela região. A falta de energia elétrica e de sinal de internet e telefonia dificultam contatos, o que preocupa diversas famílias.

Acompanhe a cobertura completa das enchentes através das redes sociais e site do Portal RVA. Estamos em live pelo Facebook (clique aqui). Pelo rádio, ainda estamos fora do ar com o AM 910. Mas, seguimos pelo aplicativo de celular e em rede com a Rádio Venus FM 100,7.

Rio Grande do Sul já registra 31 mortes por conta das chuvas

O Rio Grande do Sul já registra 31 mortes em decorrência das chuvas que atingem o estado. Também há 60 pessoas desaparecidas. Confira abaixo números mais recentes divulgados pelo Governo do Estado:

  • Municípios afetados: 154
  • Pessoas em abrigos: 4.645
  • Desalojados: 10.242
  • Afetados: 71.306
  • Feridos: 36

MORTES: 31

Canela (2)

Candelária (1)

Caxias do Sul (1)

Bento Gonçalves (1)

Boa Vista do Sul (2)

Paverama (2)

Pantano Grande (1)

Putinga (1)

Gramado (4)

Itaara (1)

Encantado (1)

Salvador do Sul (2)

Serafina Corrêa (2)

Segredo (1)

Santa Maria (2)

Santa Cruz do Sul (2)

São João do Polêsine (1)

São Vendelino (1)

Silveira Martins (1)

Taquara (2)

Vera Cruz (1).

DESAPARECIDOS: 60

Candelária (8)

Encantado (6)

Itaara (3)

Lajeado (5)

Passa Sete (1)

Pouso Novo (1)

Roca Sales (10)

Santa Cruz do Sul (1)

São Vendelino (2)

Sinimbu (1)

Marques de Souza (13)

Montenegro (1)

Teutônia (3)

Três Coroas (3)

Travesseiro (2)

Governador atualiza informações sobre as chuvas no RS às 18h

O governador Eduardo Leite fará uma live nesta quinta-feira, 2, às 18h, para atualizar as informações sobre os eventos meteorológicos que atingem o Rio Grande do Sul desde a última segunda-feira.

Também participam da transmissão o vice-governador, Gabriel Souza, o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos, e o chefe de gabinete do governador, coronel Euclides Neto. Eles lideram as operações do Gabinete de Crise em Santa Cruz do Sul, Bento Gonçalves e São Sebastião do Caí, respectivamente. A live será transmitida pelo canal oficial do governo do Estado no Youtube

Com estimativa inicial de 23 mil atingidos, Venâncio decreta situação de calamidade

Conforme levantamento feito até a tarde desta quinta-feira, 2, em Venâncio Aires, mais de 23 mil pessoas foram atingidas pelas enchentes desta semana. Conforme a secretaria de Planejamento e Urbanismo, Deizimara Souza, na região da cidade, são 13.075 pessoas desalojadas, que foram para casas de familiares ou amigos. Já na região rural, com as cheias do rio Taquari, o número de atingidos até o momento é de 10.551 mil pessoas.

A situação levou o prefeito Jarbas da Rosa a decretar Situação de Calamidade Pública, nesta tarde, abrangendo as situações de alagamentos, chuvas intensas, granizo, inundações e enxurradas. “São dados que temos até o momento e com certeza terão alteração, mas servem como base para nosso trabalho também na busca por recursos para o município superar esse momento”, destaca Deizimara. Conforme ela, ainda é necessário incluir moradores de regiões isoladas, como a região serrana do município que também teve moradores atingidos.

Nos três abrigos municipais instalados para moradores desalojados e que não tinham onde se abrigar, até a tarde desta quinta, havia o cadastro de atendimento a 391 pessoas, das quais 344 permanecem nos locais.

Enchentes: comitiva de Lula anuncia instalação de hospital de campanha em Lajeado e outras ações em socorro ao Rio Grande do Sul

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve nesta quinta-feira, 2, em Santa Maria, na região Central do Rio Grande do Sul, para prestar solidariedade às famílias e acompanhar de perto a grave situação dos municípios atingidos por fortes chuvas e enchentes. Lula se reuniu com o governador Eduardo Leite, prefeitos, ministros e demais representantes de órgãos federais e estaduais. Ao final, aconteceu uma coletiva de imprensa para informar o que já foi feito e ainda será realizado pelo governo federal para ajudar o estado, que enfrenta o seu maior desastre climático.

Conforme o presidente, não faltarão recursos no socorro à população e na reconstrução de municípios. “Vim ao Rio Grande do Sul em solidariedade às famílias atingidas. O governo federal fará de tudo para ajudar os governos municipais e estaduais. E eu fiz questão de trazer meus ministros para que todos se comprometam com a população nas ações de solidariedade às vítimas das fortes chuvas”, afirmou o presidente.

Entre os anúncios da comitiva liderada por Lula está a instalação, ainda nesta quinta, de um hospital de campanha em Lajeado, um dos municípios mais atingidos pelas cheias e que se encontra sem energia e com hospitais fechados, no Vale do Taquari. Segundo as Forças Armadas, a unidade hospitalar segue do Rio de Janeiro para Canoas e, posteriormente, para Lajeado. O módulo conta com enfermaria, 40 leitos, 2 consultórios para atendimento e 1 para triagem. Além do hospital de campanha, foram empregados cerca de 600 militares no apoio às vítimas das enchentes em 19 municípios do estado. Além disso, será instalada uma sala de situação para acompanhar as ações do governo federal.

A agenda também contou com a participação dos ministros Rui Costa (Casa Civil), Renan Filho (Transportes), Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), Jader Filho (Cidades), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) e Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação), além do comandante do Exército, general Tomás Paiva, do chefe do gabinete do Comandante da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Antonio Luiz Godoy Soares, e do presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto.

Pretto informou que a Conab e o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) estão à disposição para ajudar a população com a doação de alimentos. “A gente está no aguardo da demanda que o Rio Grande do Sul irá precisar de alimentação. Nós estamos preparados para agir, para colocar aqui o alimento necessário para as pessoas que estão nessa situação”, destacou.

Auxílio

Desde o início da crise, o governo federal já se mobilizou, via Defesa Civil Nacional e Ministério da Defesa, no socorro emergencial. O apoio operacional das Forças Armadas tem auxiliado as ações de busca e resgate de vítimas e a desobstrução de estradas, além de distribuição de alimentos, colchões, água e a montagem de postos de triagem e abrigos.

Duas aeronaves da Força Aérea Brasileira já operam na região e outras duas do Exército se deslocaram. O Ministério da Defesa solicitou outras oito. Segundo números atualizados nesta quinta, o efetivo das Forças Armadas foi ampliado de 335 para 626 militares. A pasta já forneceu 45 viaturas e 12 embarcações.

Calamidade

O governador do Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública nesta quarta-feira (1º), em face dos estragos causados pelos eventos climáticos. O reconhecimento já ocorreu por parte do governo federal. As aulas na rede estadual estão suspensas até domingo. Os números divulgados pelo governo gaúcho registram, até o momento, 13 mortes, 9.993 pessoas desalojadas, 4.599 em abrigos e 147 municípios atingidos.

Farmácia Municipal retoma os atendimentos nesta sexta-feira

Após limpeza e reparação dos danos causados pelas fortes chuvas, a Farmácia Municipal retoma os atendimentos nesta sexta-feira, dia 3, das 7h30 às 16h30, sem fechar ao meio-dia.

FOTOS: Pessoas e animais seguem sendo resgatados em Vila Mariante

Os resgates dos atingidos pelas enchentes seguem na região de Vila Mariante. A todo momento, pessoas são retiradas de áreas alagadas. Junto dos moradores, muitos animais também não são deixados para trás.

“Não faltarão recursos para o RS”, diz Lula sobre temporais no estado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quinta-feira, 2, que não faltarão recursos do governo federal no socorro à população do Rio Grande do Sul e na reconstrução de municípios gaúchos atingidos por tempestades e enchentes desde o início da semana.

Lula e uma comitiva de ministros desembarcaram hoje em Santa Maria (RS) para reunião de trabalho com o governador do estado, Eduardo Leite, que classificou a situação como o pior desastre climático da história do Rio Grande do Sul. “Tudo que estiver no alcance do governo federal, seja através dos ministros, seja através da sociedade civil ou seja através dos nossos militares, vamos dedicar 24 horas de esforço para que a gente possa atender as necessidades básicas do povo que está isolado por conta da chuva”, disse Lula, após a reunião.

O último balanço das autoridades locais registrava 13 mortes e 21 pessoas desaparecidas, além de 12 feridos. São 132 municípios afetados e 5.321 pessoas desalojadas. “No primeiro momento, a gente só tem que salvar vidas, a gente só tem que cuidar das pessoas. No segundo momento, a gente vai que vai ter que cuidar de fazer uma avaliação dos danos e, a partir daí, começar a pensar como encontrar o dinheiro para que a gente possa reparar esses danos”, acrescentou o presidente, prestando solidariedade ao povo gaúcho e às famílias das vítimas.

De acordo com o governador Eduardo Leite, esses números são “absolutamente preliminares” e deverão subir. O foco das ações é no resgate das pessoas. “Lamentar desde já todas as mortes que ainda não foram registradas e que serão muitas, infelizmente, por conta de deslizamentos e de pessoas que estão a 48 horas em localidades que estão inacessíveis já pedindo resgate. A gente está se esforçando para chegar em cada um dos locais”, disse, informando que 204 municípios estão com maior risco em razão da elevação dos níveis dos rios e do perigo de deslizamento de terras.

Ele lembrou que nos primeiros temporais do ano passado, o resgate foi possível após uma trégua nas chuvas, o que não vem acontecendo. “Nesse momento, a gente não tem tido essa condição. Desde terça-feira (20) a gente mobiliza o que é possível, mas há muito problema climático ainda que afeta o voo das aeronaves e a dificuldade para fazer resgates. E isso tem gerado consequências muito graves aqui, que ainda vão ser medidas”, disse, antecipando a preocupação com alagamentos em Porto Alegre, capital do estado, em razão da elevação do nível do Rio Guaíba.

Segundo ele, a cota de inundação deve chegar a 4 metros (m) amanhã (3) e, dependendo da direção dos ventos que podem escoar melhor ou podem representar as águas no Guaíba, pode chegar a 4,20 m. Em novembro do ano passado, o nível do rio chegou a 3,46 m, na pior cheia desde 1941. “Peço às pessoas que saiam das localidades de risco, saiam das suas casas de forma ordenada enquanto é tempo para isso, para nós salvarmos vidas nesse momento”, disse o governador.

Desde o início da crise, o governo federal se mobilizou para apoiar as ações emergenciais, de socorro à população. Militares das Forças Armadas tem auxiliado nas ações de busca e resgate de vítimas e na desobstrução de estradas, além de distribuição de alimentos, colchões, água e a montagem de postos de triagem e abrigos.

O governador Eduardo Leite decretou estado de calamidade pública diante dos estragos causados pelos eventos climáticos. As aulas nas escolas estaduais foram suspensas. Há mais de 150 pontos de bloqueios em estradas e pontes e municípios com problemas no abastecimento de alimentos, água, energia elétrica e telefonia. Os temporais castigam o Rio Grande do Sul desde segunda-feira (29) e a previsão é que o volume de chuvas continue elevado nos próximos dias.

O estado vem sofrendo com ciclos cada vez mais recorrentes de intempéries climáticas. No segundo semestre do ano passado, enchentes provocadas por fortes chuvas fizeram transbordar o Rio Taquari, em uma das piores cheias em décadas, e deixaram um rastro de destruição, perdas materiais e cerca de 50 mortes.

“É o segundo [evento] em um ano que acontece, então é preciso que a gente comece a ficar preocupado em cuidar do planeta Terra com muito mais carinho, com muito mais amor”, disse o presidente Lula.

“A natureza está se manifestando e nós precisamos levar isso muito em conta, porque quando a natureza se rebela a gente sabe que os prejuízos são muitos”, acrescentou, sobre as consequências da ação danosa do homem ao meio ambiente.

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