Desenvolvido desde 2020 em escolas de Venâncio Aires, o programa ‘Biodigestores nas escolas’ busca realizar a educação ambiental na prática com os estudantes. São realizadas atividades com a utilização dos equipamentos, para o processamento de matéria orgânica, que produz biogás e biofertilizante.
Em entrevista à RVA, a coordenadora do projeto, Carin Gomes, destacou o funcionamento dos biodigestores. “Na prática, os resíduos orgânicos são depositados. Acontece um processo de digestão anaeróbia, que faz a transformação em biogás. Isso gera um benefício, uma economia. Além, claro, de gerar o biofertilizante, muito bom para todas as plantas”, disse.
Com a iniciativa, já foram produzidos aproximadamente, 50 toneladas de biofertilizante. “Nossa estimativa aponta que aproximadamente 50 toneladas deixarão de ser encaminhadas ao aterro, em Minas do Leão, somente com o uso dos biodigestores em um ano. Apesar de ser um número alto, em nível de escola, o que é bom também são as informações que serão levadas para casa. Sobre biofertilizante, também há essa estimativa de 50 toneladas”, apontou.
Atualmente, estão em funcionamento, 10 biodigestores. Outros 10 estão aptos para serem instalados e 2 em fase de ativação. Os biofertilizantes, gerados a partir do projeto também são disponibilizados à comunidade em geral, de forma gratuita. Para adquirir basta ir até escolas que compõem o projeto.
Além de educandários municipais, a Escola Estadual de Ensino Médio Monte das Tabocas também recebeu o biodigestor. O projeto serviu ainda como modelo de um programa nacional do Ministério do Meio Ambiente. O Escolas +Verdes pretende instalar 200 biodigestores em escolas públicas de todo o país.
