Comissão busca recursos para instalação em Venâncio de casa de acolhimento regional para mulheres vítimas de violência

Reunião nos próximos dias, em Venâncio Aires, dá seguimento a um trabalho que busca ampliar a proteção de mulheres vítimas de violência doméstica. Projeto para construção de um Centro Regional de Referência Para Mulheres em Situação de Violência no Vale do Rio Pardo pode sair do papel e a Capital do Chimarrão deve ser sede da estrutura. Uma comissão, formada por diferentes representações da comunidade, já busca recursos e define planejamentos para garantir a efetivação da iniciativa.

A ideia surgiu como uma pauta do último Encontro Regional de Mulheres Trabalhadoras Rurais, realizado em março, em Passo do Sobrado. Segundo a coordenadora de Mulheres Trabalhadoras Rurais da Regional Sindical Vale do Rio Pardo e Baixo Jacuí da Fetag/RS, Selete Faber, a partir disso, teve início uma mobilização. “Neste ano, no 26º Encontro Regional de Mulheres Trabalhadoras Rurais, nós escrevemos uma carta sobre o que gostaríamos que tivesse ênfase no olhar das políticas públicas em nível, municipal, estadual e federal. E, em um dos tópicos, as mulheres citaram a construção de um centro regional de acolhimento a vítimas de violência”, explicou.

Uma casa com este objetivo já existe em Santa Cruz do Sul e a expectativa é que Venâncio seja, portanto, a sede do centro regional, que poderá acolher mulheres e crianças de toda a região. “No mês de abril estive em Brasília e, junto de vereadoras da região, entreguei uma carta na Secretaria da Mulher na Câmara dos Deputados. E, há poucos dias, veio o retorno, orientando os caminhos para nossa busca de recursos para construção dessa casa. Então, a ideia para os próximos dias é formarmos uma comissão para dar seguimento ao assunto”, destaca Salete.

A instalação em Venâncio Aires da casa de acolhimento regional para atender mulheres vítimas de violência será tema de reunião nos próximos dias. Uma comissão vai debater a proposta com a Prefeitura e definir os recursos que serão necessários para o projeto. Uma possibilidade, é que o ele seja incluído na Consulta Popular deste ano, para ser contemplado também com valores do programa estadual.

Em Brasília, a pauta foi levada à Secretaria da Mulher na Câmara dos Deputados, por Salete e pelas vereadoras Nicole Weber, de Santa Cruz do Sul; Adriana Fornari Landim, de Barros Cassal; e Kelli Fagundes Sackser, de Sinimbu (foto).

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