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Adequações na duplicação da RSC-287 serão pauta de audiência nesta terça-feira

As adequações necessárias ao projeto de duplicação da RSC-287 para garantir as atividades agrícolas às margens da rodovia serão pauta da audiência do presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa, deputado Elton Weber (PSB), com o presidente da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos (AGERGS), Luiz Afonso Senna, nesta terça-feira (21), às 11h, em Porto Alegre. Também participam representantes dos Sindicatos de Trabalhadores Rurais de Candelária, Vale do Sol, Santa Cruz, Vera Cruz e Venâncio Aires.

Segundo Weber, a intenção é que a agência viabilize com a concessionária Sacyr ajustes, tendo em vista especialmente a característica das propriedades de agricultura familiar, cortadas pela rodovia. “Quando houver a duplicação da rodovia, esses agricultores não terão mais como acessar suas propriedades, já que a circulação de tratores e colheitadeiras não poderão transpor a rodovia”, destaca.

No encontro, será entregue um documento elaborado pela área técnica do gabinete apontando uma série de sugestões, como vias marginais para o deslocamento dos moradores, máquinas e equipamentos agrícolas; construção de cruzamentos através de passagens inferiores conectando as vias marginais; instalação de passarelas em trecho com alto fluxo de moradores; e construção de rotatórios e acessos as principais comunidades rurais.

Prefeito de Vale Verde defende construção de nova ponte em Mariante na duplicação da RSC-287

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O prefeito de Vale Verde, Carlos Gustavo Schuch, defende a ideia de que a construção de uma nova ponte sobre o Rio Taquari em Mariante, deva ser a primeira prioridade no projeto de duplicação da RSC-287 no trecho entre Santa Maria e Tabaí, trecho sob domínio da Rota de Santa Maria.

O gestor entende que uma nova ponte com estrutura prevendo grandes enxurradas, pode evitar um possível colapso, em caso de abalos na ponte atual, que não foi projetada para os volumes de água que estão ocorrendo. Um dano significativo na ponte, poderia deixar a ligação da região central com a região metropolitana comprometida por muito tampo.

“Temos que pensar que a ponte atual, com 576 metros de extensão, foi inaugurada em 1958, e portanto, ela já tem 66 anos, e talvez não tenha estrutura nem altura prevista para chuvas tão fortes e recorrentes como estão ocorrendo, e por isso, defendo essa ideia, para que nossa região não corra o risco de ficar isolada por um problema estrutural”, alertou o prefeito.

Ele acredita que um alinhamento do Governo do Estado com a Rota de Santa Maria pode elencar essa prioridade, e tranquilizar a região com relação à passagem pelo Rio Taquari. “Já que reconstruir trechos danificados em solo, é muito mais simples, rápido e barato do que uma ponte. Por isso vou defender essa pauta, levando-a aos prefeitos da Amvarp, e acredito que a região e o próprio Governo irão entender essa necessidade”, afirmou Schuch.

Secretaria da Saúde alerta para riscos de contaminação por leptospirose após enchente

Além das famílias terem que lidar com perdas e prejuízos materiais, os atingidos pelos alagamentos ainda podem enfrentar o risco de contaminação por leptospirose. A Secretaria da Saúde alerta a população para evitar o contato com água contaminada nos locais que foram alcançados pela enchente. Com isso, as unidades básicas de saúde realizam orientação e distribuição de folders, produzidos pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), com dicas e cuidados sobre a doença.

Conforme o secretário da Saúde, Alan Rosa, instruções foram repassadas aos médicos que trabalham no município. “Realizamos uma orientação com todos os médicos sobre a atenção aos sintomas que pacientes possam apresentar relacionadas a leptospirose durante os atendimentos. Até o momento, o município conta com casos suspeitos para a doença, mas não se têm confirmados”, explica.

As inundações propiciam a disseminação e a persistência da bactéria no ambiente, facilitando a ocorrência de surtos. Importante evitar se molhar nestas águas inclusive na hora de limpar a casa para poder retornar. “Além das pessoas que foram atingidas pela enchente, mas também aquelas que estão ajudando na limpeza, que tenham os cuidados básicos e que se protejam, usando luvas, calçados e acessórios apropriados e que não entrem na água e não tenham contato com móveis ou utensílios domésticos, caso tenha ferimentos nas pernas, pés e mãos. A bactéria pode estar na lama, na terra e também em móveis ou utensílios domésticos”, destaca Rosa.

Na presença dos sintomas, a unidade de saúde deve ser procurada imediatamente, lembrando sobre a necessidade de relatar ao profissional o contato com a água ou lama proveniente das enchentes.

Leptospirose

A leptospirose é uma doença grave, causada por uma bactéria presente na urina contaminada de animais, principalmente ratos. A bactéria penetra no corpo através de machucados e, até mesmo, da pele sadia quando a pessoa fica muito tempo dentro da água. Por isso, o risco é maior em épocas de enchentes e alagamentos. Os sintomas iniciais podem ser semelhantes aos da gripe, começando de forma abrupta, com febre alta, dor de cabeça, mal-estar e muitas dores no corpo. Um sintoma bastante característico é uma forte dor nas panturrilhas (batata da perna).

Agroindústrias do RS poderão comercializar produtos de origem animal para outros estados

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, nesta quarta-feira (15/5), a Portaria SDA/Mapa 1.114/2024 que autoriza, em caráter excepcional por 90 dias, a comercialização interestadual de produtos de origem animal de agroindústrias gaúchas não integrantes do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-Poa) registrados em Serviços de Inspeção estadual ou municipal.

A medida federal está em linha com a flexibilização adotada pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). A pasta publicou a Instrução Normativa 11/2024, de 9 de maio, que autorizou a comercialização intermunicipal de produtos de origem animal provenientes de agroindústrias.

“É uma medida emergencial importante do ponto de vista econômico, principalmente nesse momento de calamidade pública que o Estado se encontra. Também demonstra o apoio de outros estados, que buscam ajudar o Rio Grande do Sul”, afirmou o titular da Seapi, Giovani Feltes.

A Superintendência Federal de Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul (SFA-RS) será a responsável por emitir a autorização de trânsito para as agroindústrias, com as devidas exigências de saúde animal aplicáveis para trânsito dos produtos.

Posto Central realiza vacinação no sábado

No próximo sábado, 18, ocorre mais uma ação de vacinação contra a gripe no município. A vacina está liberada a todos os públicos, a partir dos seis meses de idade. Para receber o imunizante, interessados podem se dirigir até a Unidade Básica de Saúde (UBS) Central, das 8h até o meio dia.

Ainda, além da vacina da gripe, na UBS Central realizarão a multivacinação, com a finalidade de atualizar a situação vacinal da população.

Para receber o imunizante, basta a população se dirigir munida do cartão de vacina, CPF e cartão SUS. Além disso, para alguns públicos, é necessário apresentar documento comprovatório de exercício de atividade profissional ou estado de saúde.

Até 31 de maio é a data limite da campanha nacional de vacinação, e as unidades de saúde, com sala de vacinação, realizarão a imunização.

Prefeitura de Vale Verde e proprietários de casas no balneário Monte Alegre definem ações após cheia do rio Jacuí

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No balneário Monte Alegre, em Vale Verde, a cheia do rio Jacuí gerou estragos em estradas e causou problemas em construções. São cerca de 300 casas de veraneio e aproximadamente 12 famílias que residem no local. Segundo imagens do grupo de moradores, alguns chalés foram arrancados.

O prefeito Carlos Gustavo Schuch, durante entrevista à RVA, destacou ações que estão sendo projetadas para definir a forma de atuação após a baixa do nível do rio. A etapa inicial é de trabalhos de limpeza das estradas para possibilitar acesso ao local.

Já a cooperativa Certaja, responsável pela distribuição de energia, já foi contatada para retomar o fornecimento. Além do rompimento total da rede em diversos pontos, vários postes também foram danificados. Outra etapa importante, quando o acesso for possibilitado, é a de limpeza. Está sendo estudado licenciamento de um aterro para colocação dos entulhos.

Conforme estimativa da Prefeitura de Vale Verde, das cerca de 300 casas de veraneio existentes no balneário Monte Alegre, poucas não foram completamente tampadas pela água. “Acho que somente três casas mais altas não tiveram as cumieiras alcançadas. O resto ficou embaixo da água. Teve o alerta que o rio subiria, mas ninguém imaginava essa proporção”, disse o prefeito.

Atendimento às famílias

A Prefeitura de Vale Verde ainda trabalha em um programa municipal para atender às famílias que tinham residência fixa no balneário Monte Alegre e que tiveram que deixar o local devido à cheia do Jacuí. Até o momento, o município não recebeu valores dos Governos Estadual e Federal e projeta auxílio com recursos próprios.

Foto: Rodrigo Klamt

Dados atualizados da Emater estimam perdas de R$ 65,1 milhões na agricultura em Venâncio

Laudo atualizado emitido pelo escritório local da Emater estima R$ 65,1 milhões em perdas na agricultura devido às enchentes. O documento foi apresentado nesta quinta-feira, 16. O maior prejuízo financeiro está concentrado na cultura da soja, que teve perda de cerca de 45%, com prejuízo de R$ 21,3 milhões.

Com relação a bovinos que acabaram morrendo com as inundações, o prejuízo é de R$ 13,9 milhões, representando 4.431 cabeças perdidas. Já a perda em pastagens é de R$ 1,3 milhão. O milho grão teve prejuízo de R$ 7,3 milhões. O arroz também acumula perdas consideráveis, de cerca de 27%, de aproximadamente R$ 5,2 milhões. Segundo o documento, entre os dias 24 de abril e 4 de maio, o acumulado de chuva no município chegou a 1.080 milímetros, o que ocasionou o transbordamento de rios.

No meio rural quase 300 casas também tiveram avarias. Também foram registrados danos em 320 galpões, além de 370 equipamentos agrícolas. Aproximadamente 150 veículos tiveram prejuízo. Os estragos causaram quase R$ 30 milhões de prejuízos.

As perdas atingiram de forma direta e indireta cerca de 7,3 mil famílias do meio produtivo rural. Dessas, 750 tiveram perdas significativas e outras 320 enfrentam problemas para voltarem às atividades agrícolas.

Em ação solidária, clubes de serviços arrecadam móveis para vítimas das enchentes

O Rotary Chimarrão em parceria com Rotary Venâncio Aires, Rotary Novas Gerações, Rotakids, Interact e Rotaract, promove neste sábado, 18, uma ação para coleta de móveis e eletrodomésticos.

Em entrevista à RVA, a presidente do clube de serviços, Aline Gauer, falou sobre a atividade que ocorre todos os anos, mas que nesta edição é especificamente voltada às pessoas atingidas pela enchente. “Estamos solicitando o apoio da comunidade no intuito de doar fogões, geladeiras, camas, colchões, sofás e móveis para a cozinha, para que as pessoas que perderam esses itens possam estar recolocando em suas casas”, explicou.

Ainda conforme Aline Gauer, é importante que os itens estejam em bom estado de conservação. Outra solicitação é que os móveis já estejam montados. “Nesta primeira fase estaremos fazendo a coleta e posteriormente encaminhando os móveis para os locais mais necessitados onde será feita a distribuição”, ressaltou.

Quem tiver condições pode levar os itens até o ponto de coleta, que será na rua 15 de Novembro, nº 913, pavilhão da antiga Umbro. Caso não seja possível, há dois contatos disponíveis para agendamento de buscas. As solicitações podem ser realizadas através dos telefones (51) 3741-2400 ou (51) 3741-5191.

IFSul está com últimas vagas para Cursos de Cuidadora e de Vendedora

Através do programa “Mulheres Mil”, o Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul), campus Venâncio Aires, está com as últimas inscrições em aberto para os cursos de Cuidadora de Idosos e Curso de Vendedora.

Os cursos ofertados são gratuitos e além disso, as estudantes recebem auxílio transporte de R$18,00 por cada dia de aula em que comparecerem. As aulas para o Curso de Cuidadora de Idosos correm de segundas à quintas, das 13h15min às 17h15. Já as aulas do Curso de Vendedora, acontecem das 19h às 22h15min.

Os únicos pré-requisitos para participar do programa, é ser alfabetizada e ter acima de 16 anos. As incrições podem ser realizadas através do número (51) 93619-1311.

RGE apresenta dicas para se proteger de choques elétricos

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Com as inundações no Rio Grande do Sul, cresce a preocupação com choques elétricos, causados no acesso as residências inundadas, religação de sistemas de alimentação fotovoltaicos e manipulação de aparelhos. A RGE, distribuidora do grupo CPFL Energia que atende dois terços da distribuição de energia dos gaúchos, pede cuidado redobrado da população para resguardar a segurança de todos.

“Importante ressaltar que água e energia elétrica não combinam. Caso as pessoas se deparem com um cabo caído, não devem se aproximar ou tocar no cabeamento e não devem permitir que outras pessoas se aproximem. Caso este fio partido esteja em área alagada, todos devem manter distância”, afirma o gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da CPFL Energia, Raphael Campos.

Quando o retorno às residências for considerado seguro e autorizado pela Defesa Civil, é crucial garantir que a energia esteja desligada ao verificar o poste padrão de entrada. Aproximar-se do postinho requer precaução, e essa inspeção deve ser realizada por um profissional especializado. Raphael Campos ressalta a importância de um eletricista devidamente qualificado e habilitado para conduzir uma avaliação completa das instalações elétricas antes de energizá-las novamente. Ele alerta para a possibilidade da água ter alcançado o postinho e infiltrado na tubulação elétrica da residência, reforçando a necessidade de avaliar tanto as instalações quanto os equipamentos elétricos.

Usina Fotovoltaica: se na residência têm painéis solares, com geração fotovoltaica, é preciso muito cuidado também. Não acione os locais cujos equipamentos (inversores, quadros, autotransformadores e demais componentes do sistema fotovoltaico) foram, ou estão, parcialmente ou totalmente submersos. Antes de ativar qualquer equipamento é importante contar com os serviços de um profissional especializado, evitando assim choques ou curtos-circuitos que podem ocasionar panes e até acidentes fatais.

“O principal conselho, e mais importante, é contar com os serviços e o aconselhamento de um especialista, na revisão das instalações elétricas das residências e comércios atingidos pelas inundações, evitando acidentes que podem causar danos aos imóveis ou serem fatais para seus ocupantes”, aconselha Raphael Campos.

Dicas para evitar acidentes elétricos em locais inundados:

  • Quando o retorno às residências for seguro, verifique se a energia está desligada. Um especialista deve realizar vistoria nas instalações elétricas antes de ligar a energia
  • Se tomar choque ao ligar torneiras e chuveiros elétricos, isso indica que existe um problema de aterramento (fio de terra) ou umidade na instalação
  • Não tente carregar aparelhos móveis como celulares e tablets em locais úmidos
  • Não ative o sistema fotovoltaico em locais cujos equipamentos foram, ou estão, parcialmente ou totalmente submersos na água
  • Jamais tente desligar ou religar energia da rede elétrica da RGE por conta própria
  • Se encontrar algum cabo ou fio caído não se aproxime e evite a aproximação de outras pessoas isolando o local
  • Jamais tente levantar nenhum tipo de cabo para passagem de embarcações pois não se sabe se ele está energizado
  • Não manipule árvores caídas pois, no momento da queda, muitas vezes podem levar junto uma fiação energizada.

Prefeitura de Santa Clara do Sul decreta suspensão temporária de loteamentos

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Com o intuito de garantir a segurança da população e evitar riscos de incidentes como desmoronamentos e deslizamentos de terra, o prefeito de Santa Clara do Sul, Paulo Kohlrausch, emitiu decreto determinando a suspensão temporária de loteamentos no município pelo período de 180 dias.

A medida suspende momentaneamente a homologação de protocolo, análise, licenciamento e execução de projetos para o parcelamento do solo, incluindo licenças já emitidas. Os processos em andamento terão as análises concluídas, mas sem a emissão das licenças para prosseguir com os projetos.

O prefeito Paulo Kohlrausch enfatiza a importância do decreto, destacando que a segurança da população é a principal prioridade. Ele ressalta a necessidade de promover estudos técnicos e aprimorar a legislação para garantir um desenvolvimento cada vez mais ordenado e seguro para Santa Clara do Sul.

O decreto é uma resposta à recente catástrofe climática que afetou não apenas Santa Clara do Sul, mas diversas regiões do Rio Grande do Sul, resultando em deslizamentos de terra em várias partes do município que acabaram, inclusive, ocasionado o soterramento de casas e colocando em risco a vida das pessoas.

Como medida de precaução, a Prefeitura também contratou uma equipe de especialistas do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da UFRGS para realizar uma análise minuciosa das áreas propensas a desmoronamentos no município. O objetivo é desenvolver um plano estratégico de prevenção e segurança que proteja as vidas e os bens das famílias.

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