Cão farejador ajuda família na localização de cachorrinha desaparecida

Em questão de minutos, cão Gin, adestrado por Francisco Konzen, encontrou a cachorra Melina, que estava perdida em um matagal próximo à RSC-453

Frequentemente, a comunidade se mobiliza para localizar animais que acabam fugindo de residências e desaparecendo. A mobilização da comunidade é de extrema importância para a localização. No último final de semana, a reportagem da RVA recebeu informação sobre o sumiço da cachorrinha Melina. A história, que terminou com um final feliz, porém curioso, mobilizou um grande número de pessoas e também contou com a utilização de um drone e um cão farejador nas buscas.

A tutora, Tainara Sargenheski, de 26 anos, conta que mora em apartamento e que sai cerca de quatro vezes por dia para passear com as suas duas cachorrinhas: Melina e Charlote. Mas, durante a caminhada na manhã da última sexta-feira, 1º, Melina acabou se soltando da coleira, nas proximidades da Sociedade Olímpica de Venâncio Aires (Sova), e fugiu pela rua Jacob Becker, até a RSC-453.

Preocupados, Tainara e o companheiro Arthur de Oliveira Walker, 29 anos, foram realizar buscas no local. Eles conversaram com o dono de um empreendimento que fica nas proximidades, que utilizou um carro para seguir a cachorra. Mas, devido a alguns traumas do animal, ela acabou ingressando no matagal. Na tentativa de achar Melina, foram realizadas buscas, mas ela não foi encontrada.

Com a esperança de que a cachorrinha tivesse retornado à área urbana, o casal, com ajuda de amigos e familiares, iniciou a divulgação em redes sociais. Câmeras de videomonitoramento foram vistoriadas para tentar localizá-la. “O meu maior medo foi ela ficar presa no matagal e não conseguir sair”, relata Tainara. Apesar das buscas na parte urbana, um grupo também se mobilizou na mata onde a cachorra havia sido vista, mas não foi localizada. “Ela não deu nenhum sinal, talvez porque ela é bem medrosa”, complementa.

Engajados nas buscas, e em contato com a ONG dos Protetores de Animais de Santa Cruz do Sul, onde a cachorrinha foi adotada, foi acionado o adestrador de cães Francisco Konzen, no final da tarde deste domingo, 3, que trouxe o cão farejador Gin, para agilizar no resgate. “Quando chamei, ele prontamente me respondeu e disse que o cão nunca tinha feito esse trabalho de procurar outros cachorros”, afirma.

Com os comandos e auxílio de um pijama utilizado dias antes pela cachorra, o cão iniciou as buscas. “Foi dado o pijama para o Gin cheirar e ele ordenou para que o cão buscasse. Em menos de um minuto ele achou a Melina presa dentro de uma oca formada por cipós”, conta.

Através da rápida ação do cão farejador, Melina foi encontrada. Ela não teve nenhum ferimento de maior gravidade, somente algumas escoriações nos pés. Na manhã desta segunda-feira, 4, ela foi ao médico veterinário para alguns exames. “Ela está um pouco debilitada, mas não tem nenhuma fratura. Ela está bem feliz. Temos um eterno agradecimento a todos, mas principalmente ao Francisco e o cão Gin. São nossos heróis”, agradeceu.

Melina recebendo cuidados em casa

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