Escolas da rede municipal são contempladas com instalação de filtro de água

O projeto é uma iniciativa da empresa Philip Morris Brasil e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em parceria com a Universidade de Santa Cruz do Sul

Nesta terça-feira, 3, as Escolas Municipais de Ensino Fundamental Dom Pedro I, Cristino Goulart da Silva e Nossa Senhora de Fátima, de Venâncio Aires, foram contempladas com a instalação de um filtro de água como parte de um projeto para controlar o flúor presente na água de poços. O projeto é uma iniciativa da empresa Philip Morris Brasil e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em parceria com a Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e tem como objetivo de melhorar a qualidade da água nas escolas da região.

Estas três escolas apresentaram níveis de flúor acima do estabelecido pela legislação e, por isso, foram instalados os filtros. Inicialmente, cinco escolas participaram da pesquisa que avaliou os níveis de fluoreto na água. Além das três escolas mencionadas anteriormente, também estiveram envolvidas na pesquisa as escolas Bento Gonçalves e a escola estadual Adelina Isabela Konzen, porém, estas duas apresentaram níveis de flúor dentro dos níveis aceitáveis.

Segundo o secretário municipal de educação, Émerson Eloi Henrique, que acompanhou as instalações, os resultados da pesquisa revelaram que alguns poços artesianos das escolas da região apresentam concentrações elevadas de flúor na água. “Das cinco escolas avaliadas, as escolas Dom Pedro I, Cristino Goulart da Silva e Nossa Senhora de Fátima apresentaram níveis elevados de flúor. Já as escolas Adelina Konzen e Bento Gonçalves apresentaram índices normais de flúor presentes na água”, destaca Emerson.

Ainda de acordo com ele, a Secretaria Municipal de Educação, devido à presença de componentes prejudiciais, envia água mineral em bombonas para estas escolas, protegendo a saúde dos alunos.

Conforme explicou um dos membros da equipe e pesquisador do projeto, professor de Química da UNISC, Dr. Adilson Ben da Costa, o projeto permanecerá em caráter experimental pelo período de três meses. “Inicialmente, vamos coletar amostras de 15 em 15 dias, e posteriormente, de 30 em 30 dias, para que possamos fazer todas as análises químicas e microbiológicas”, enfatiza.

O sistema de filtração vai possibilitar a remoção das impurezas e outros compostos na água de abastecimento público, porém, a água filtrada ainda não será disponibilizada para consumo humano. “Ainda serão feitas várias análises e validações. Nosso objetivo neste momento é fornecer um diagnóstico à Prefeitura e testar os filtros para verificar sua eficácia nas escolas, garantindo que as decisões futuras sejam baseadas em evidências científicas sólidas”, finaliza Adilson.

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