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Prefeitura realiza sinalização viária em ruas do município

A Prefeitura de Venâncio Aires está realizando a revitalização de sinalização viária horizontal de ruas da cidade. Para garantir mais segurança, todas as demarcações, faixas de pedestres, pintura e instalação de quebra-molas estão sendo refeitas. Nesta segunda-feira, 20, a equipe trabalha em Vila Santa Emília. Já nos próximos dias, trechos da rua General Osório devem receber remodelações.

Conforme informações, mais de 90% da sinalização na área central já foi revitalizada. Os trabalhos aconteceram nas ruas 15 de Novembro, Jacob Becker, Tiradentes, Júlio de Castilhos, Osvaldo Aranha, Carlos Wagner e Armando Ruschel. Ainda, trechos nos bairros Macedo e Battisti também receberam reformas. A ação ocorre por meio da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, através do setor de pinturas com o apoio do Departamento de Trânsito.

Construção dos novos banheiros na Praça da Matriz está em fase final

A construção de novos banheiros na Praça Coronel Thomaz Pereira está em fase de acabamentos. As estruturas devem estar à disposição da comunidade a partir da segunda quinzena de maio. Revestimentos internos estão sendo realizados no local. Na sequência, serão feitas as instalações elétricas e das louças. Os acessos também já estão recebendo a base para o calçamento.

A estrutura contém três boxes femininos e uma bancada com três cubas. Já o lado masculino contempla dois boxes masculinos, um mictório e duas cubas. Outro espaço, com acesso independente, é destinado para portadores de necessidades e fraldário, que contará com trocador retrátil.

Após a conclusão da obra nos banheiros, que está sendo realizada pela empresa lajeadense Projetto Sul, os trabalhos seguem na revitalização da Praça da Matriz, onde será feito alargamento do passeio público ao redor do chafariz e nos quatro eixos que se interligam. Também haverá remodelação dos espaços cívico e do Chimarródromo, assim como monumentos, delimitação dos canteiros, pavimentação no acesso ao playground e ampliação da calçada, onde fica o ponto de ônibus. Todos os caminhos pavimentados terão piso tátil. A obra está estimada em R$ 304.818,00.

*Com informações da assessoria de imprensa da Prefeitura.

Novas paradas inteligentes serão instaladas em Venâncio em maio

A Prefeitura de Venâncio Aires dá andamento ao projeto de instalação de novas paradas inteligentes. Para cumprir o contrato com a empresa responsável, ao longo do mês de maio, serão instaladas mais quatro estruturas no município. A ideia é construir uma parada por semana.

Além da primeira parada construída na Praça Coronel Thomaz Pereira, a segunda será instalada na rua General Osório próximo à esquina com a rua Coronel Agra. A terceira será construída na rua Getúlio Vargas, próximo ao Supermercado Lenz. Já a quarta para vai ficar na Avenida Ruperti Filho, quase esquina com a rua Jacob Becker. E a última parada inteligente será instalada na rua Tiradentes, quase na esquina com a rua 15 de Novembro.

A empresa HS Manutenção Industrial é a responsável pela edificação das paradas, como forma de pagamento por incentivos municipais recebidos. Cada estrutura tem um investimento de mais de R$ 92 mil. As estruturas são compostas por condicionador de ar, cortina de ar, iluminação, internet sem fio, bancos, bebedouro, televisão, tomadas para carregamento de celular e câmeras de videomonitoramento. 

Parceria com a empresa

Em 2015, foram aprovados, em lei, projetos de incentivos industriais à empresa. Essa, no entanto, tinha como compromisso construir o prédio próprio e ampliar o número de vagas de emprego. No entanto, as metas estabelecidas não foram cumpridas, gerando pendências da HS Manutenção Industrial com o Município. No ano passado, os empresários, procuraram o Executivo, sugerindo a possibilidade de construção de cinco paradas inteligentes, como cumprimento das premissas do incentivo industrial.

*Com informações da assessoria de imprensa da Prefeitura de Venâncio Aires.

INSS começa a pagar 13º salário de aposentados e pensionistas

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa hoje a pagar hoje (24) o 13º de aposentados e pensionistas. O depósito da primeira parte desse abono anual será realizado no período de 24 de abril a 8 de maio. Para aqueles que recebem um salário mínimo, o depósito da antecipação será feito entre os dias 24 de abril e 8 de maio, de acordo com o número final do benefício, sem levar em conta o dígito verificador. Segurados com renda mensal acima do piso nacional terão seus pagamentos creditados entre 4 e 8 de maio.

Em todo o país, 35,6 milhões de pessoas receberão o benefício de abril. O INSS injetará na economia R$ 71,7 bilhões. E 30,7 milhões de beneficiários receberão a primeira parcela do 13º, o equivalente a R$ 23,7 bilhões. Por lei, pode receber direito ao 13º quem, durante o ano, recebeu benefício previdenciário de aposentadoria, pensão por morte, auxílio-doença, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão. Na hipótese de cessação programada do benefício, prevista antes de 31 de dezembro de 2020, será pago o valor proporcional do abono anual ao beneficiário. Aqueles que recebem benefícios assistenciais – Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Renda Mensal Vitalícia (RMV) – não têm direito ao abono anual.

Confira como pedir a renda básica emergencial de R$ 600

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Paga a trabalhadores informais de baixa renda e a beneficiários do Bolsa Família, a renda básica emergencial de R$ 600 ou de R$ 1,2 mil para mães solteiras será depositada de forma automática para quem já está inscrito no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) a partir de quinta-feira (9) e tem conta no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. Os demais trabalhadores terão de se cadastrar no aplicativo Caixa Auxílio Emergencial ou no site Auxílio Caixa e começarão a ser pagos até o dia 14.

Quem está no Bolsa Família não precisa se cadastrar e receberá o auxílio emergencial no mesmo dia do pagamento do programa social, que ocorre entre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário desse grupo receberá o maior valor entre o Bolsa Família e a renda básica emergencial no fim de abril, de maio e de junho.

Nesta fase, o dinheiro será depositado em contas poupança digitais ou na conta corrente informada pelo beneficiário e só poderá ser movimentado eletronicamente. Os saques em dinheiro em casas lotéricas e em caixas eletrônicos começam no dia 27.

Confira abaixo mais questões sobre o benefício.

Quem tem direito ao auxílio emergencial?

O benefício será para às seguintes pessoas:

» Que estão inscritas no CadÚnico até o último dia dia 20 de março;

» Que são microempreendedores individuais;

» Que são contribuintes individuais ou facultativos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);

» Que estão na informalidade, sem inscrição em programas sociais nem contribuir para o INSS;

» Que são inscritos no Bolsa Família;

Atenção: O auxílio não será pago a quem recebe aposentadorias, pensões e demais benefícios previdenciários, seguro-desemprego, benefícios assistenciais como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou outro programa federal de transferência de renda que não seja o Bolsa Família.

Todos os beneficiários deverão:

» Ter mais de 18 anos de idade e Cadastro de Pessoa Física (CPF) ativo;

» Ter renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa (R$ 522,50);

» Ter renda mensal até 3 salários mínimos (R$ 3.135) na família inteira;

» Não ter recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2018;

» A renda familiar considera os rendimentos de todos os membros que vivem na mesma residência, exceto os pagamentos do Bolsa Família.

Como será feito o pagamento a mães solteiras?

» Mulheres mães e chefes de família poderá receber R$ 1,2 mil (duas cotas) por mês caso se enquadrem nos critérios anteriores.

O que acontecerá se quem recebe o auxílio emergencial conseguir emprego?

» Beneficiário que, durante a vigência do programa, for contratado com carteira assinada ou vir a renda familiar ultrapassar o limite continuará a receber a renda básica emergencial

Quem precisa baixar o aplicativo e se cadastrar?

» Trabalhadores informais sem registro

» Microempreendedores individuais

» Contribuintes individuais ou facultativos do INSS

» Embora os MEI e os contribuintes do INSS estejam inscritos na base de dados do governo, a Caixa Econômica Federal e o Ministério da Cidadania recomendam baixar o aplicativo e para ajustar dados, como a renda familiar. O aplicativo avisará caso o CPF do trabalhador já esteja inscrito no CadÚnico

» Beneficiários do Bolsa Família não precisam se cadastrar

Como fazer o cadastro?

O cadastro pode ser feito de três formas:

» Pela internet, no site auxilio.caixa.gov.br

» Pelo aplicativo Caixa Auxílio Emergencial, disponível para celulares e tablets do sistemas Android e iOS

» Cadastro em lotéricas e agências da Caixa para quem não tem acesso à internet. Por causa da pandemia de coronavírus, as agências da Caixa estão funcionando com horário reduzido, das 10h às 14h

» Os aplicativos podem ser baixados de graça por quem não tenha crédito no celular, graças a um acordo entre o governo e as operadoras de telefonia

» Governo recomenda apenas usar os canais indicados para evitar enviar dados a sites falsos e aplicativos fraudulentos

Que informações são necessárias para fazer o cadastro?

» Nome completo, número do CPF, data de nascimento e Nome da mãe;

» Número de celular para receber um SMS com a informação se o benefício foi concedido ou negado;

» Renda individual e ramo de atividade;

» Cidade e estado onde reside;

» Número de conta corrente, para quem tem conta em banco;

» Número da identidade (RG) ou da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para quem deseja criar a conta poupança digital

Qual será o calendário de pagamento?

Para inscritos no CadÚnico:

» Primeira parcela: a partir de 9 de abril para 2,5 milhões de pessoas, a partir de 14 de abril para trabalhadores com conta no Banco do Brasil e para trabalhadores nascidos em janeiro que terão o crédito pela conta poupança digital da Caixa, 15 de abril para nascidos de fevereiro a abril, 16 de abril para nascidos de maio a agosto e 17 de abril para nascidos de setembro a dezembro;

» Segunda parcela: ocorreria entre 23 e 29 de abril, mas foi adiado por necessidade de governo pedir crédito suplementar no orçamento, novo calendário só será divulgado em maio;

» Terceira e última parcela: 26 de maio para nascidos de janeiro a março, 27 de maio para nascidos de abril a junho, 28 de maio para nascidos de julho a setembro e 29 de maio para nascidos de outubro a dezembro

Para os trabalhadores informais, MEI e contribuintes individuais ou facultativos do INSS, que fizeram o cadastro no site ou no aplicativo:

» Primeira parcela: a partir de 16 de abril, dois dias depois de a Caixa receber da Dataprev a relação de quem teve o dinheiro liberado;

» Segunda parcela: entre 27 e 30 de abril, com a mesma escala de mês de nascimento definida para os inscritos no CadÚnico;

» Terceira e última parcela: entre 26 e 29 de maio, com a mesma escala de mês de nascimento definida para os inscritos no CadÚnico.

Quem recebe Bolsa Família:

» As três parcelas serão pagas nos mesmos dias de pagamento do Bolsa Família, nos últimos dez dias úteis de cada mês, conforme o final do Número de Inscrição Social (NIS);

» Meses de pagamento das parcelas: abril, maio e junho.

Como será feito o pagamento?

Nesta primeira fase, não haverá saques, apenas depósitos. O dinheiro só poderá ser movimentado eletronicamente. Beneficiários com conta aberta no próprio nome em qualquer outro banco podem indicá-la para receber o valor. A Caixa transferirá o dinheiro sem custos adicionais.

Já beneficiários sem conta em banco terão de autorizar a abertura de uma conta poupança digital na hora de cadastrar o benefício no site ou no aplicativo. O processo é automático e dispensa a apresentação física de documentos.

Beneficiários sem acesso à internet poderão fazer o cadastro nas agências da Caixa ou nas casas lotéricas (se estiverem abertas), com o recebimento do dinheiro na conta indicada, seja ela conta corrente ou conta poupança digital. O saque em dinheiro só começa em 27 de abril.

Os usuários de conta poupança digital terão direito a:

» Isenção de tarifas de manutenção;

» Até três transferências eletrônicas por mês para outros bancos sem custo nos próximos 90 dias;

» Transferências ilimitadas para outras contas da Caixa Econômica, mesmo no nome de terceiros;

» Acesso e movimentação apenas por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas e de boletos bancários

Os usuários de conta poupança digital não terão direito a:

» Cartão físico para movimentar a conta

Saque em dinheiro da primeira parcela:

Quem não tem conta em banco e receber exclusivamente por meio da conta poupança digital da Caixa poderá retirar o dinheiro em casas lotéricas (caso estejam abertas na localidade) ou em caixas eletrônicos nas seguintes datas

» 27 de abril: nascidos em janeiro e fevereiro

» 28 de abril: nascidos em março e abril

» 29 de abril: nascidos em maio e junho

» 30 de abril: nascidos em julho e agosto

» 4 de maio: nascidos em setembro e outubro

» 5 de maio: nascidos em novembro e dezembro

» A segunda e a terceira parcela seguirão os calendários estabelecidos para cada grupo de beneficiários

Para evitar aglomerações, Caixa orienta evitar corridas a pontos de saques e a usar ao máximo o aplicativo Caixa Tem.

Existe um telefone para tirar dúvidas?

O trabalhador pode ligar para o telefone 111, criado pela Caixa, para tirar dúvidas sobre a renda básica emergencial. A linha está disponível apenas para o esclarecimento de informações. O trabalhador pode consultar se está no CadÚnico, no Bolsa Família e se precisa cadastrar-se no aplicativo ou no site.

As ligações podem ser feitas pelo celular de forma gratuita, graças a um acordo entre o governo e operadoras telefônicas.

Prazo para entrega da declaração do IR vai até 30 de junho

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Pessoas físicas ganharam mais dois meses para entregarem a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física. O prazo, que acabaria em 30 de abril, foi estendido para 30 de junho, anunciou o secretário da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto. Segundo o secretário, apesar de a entrega das declarações neste ano estar em ritmo superior ao do mesmo período do ano passado, a Receita concordou em prorrogar o prazo depois de ouvir relatos de contribuintes confinados em casa com dificuldades em obter documentos na empresa ou de conseguir recibos com clínicas médicas para deduzirem gastos.

“O ritmo de entrega continua bom. Até ontem, tínhamos recebido 8,8 milhões de declarações, 400 mil a mais que no mesmo período do ano passado. Isso representa 27% do esperado. Porém decidimos pela prorrogação por demanda de contribuintes confinados em casa, mas que relatam a falta de documentos ou documentos que estão na empresa, no escritório ou na clínica. Eles estão com dificuldade momentânea de obter todos os documentos necessários”, explicou.

Sobre a possibilidade de rever o cronograma de restituição para quem já entregou a declaração, o secretário disse que ainda vai reavaliar a medida. Neste ano, a Receita tinha reduzido, de sete para cinco, o número de lotes de restituição e antecipado o primeiro lote de 15 de junho para 30 de maio.

Tostes também anunciou a total desoneração, por 90 dias, de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre operações de crédito. A medida terá como objetivo baratear as linhas emergenciais de crédito já anunciadas pelo governo. Segundo ele, o governo deixará de arrecadar R$ 7 bilhões com a desoneração.

A última medida anunciada pelo secretário foi o adiamento das contribuições de abril e de maio para o Programa de Integração Social (PIS), o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da contribuição patronal para a Previdência Social, paga pelos empregadores. As parcelas só serão pagas de agosto a outubro, permitindo a injeção de R$ 80 bilhões na economia.

Dia do Churrasco e do Chimarrão

Em um momento marcado pelo distanciamento social, impossível não sentir saudade daquelas rodas de mate. Devido à pandemia do novo coronavírus, é orientado que se evite compartilhar o chimarrão, o que não tem sido fácil para os gaúchos acostumados com a bebida. Ainda assim, não passa em branco este 24 de abril como o dia de um dos principais símbolos da cultura do Rio Grande do Sul. Nesta data, comemora-se também, o dia de outra característica dos gaúchos: o churrasco.

Em homenagem a esses símbolos, foi criado o Dia do Chimarrão e do Churrasco, instituído a partir da Lei Estadual nº 11.929, de 20 de junho de 2003. A escolha do dia 24 de abril para celebrar o chimarrão e o churrasco é uma homenagem à fundação do primeiro Centro de Tradição Gaúcha do mundo – CTG 35, em 24 de abril de 1948.

Ações da Câmara do Tabaco do Rio Grande do Sul são retomadas

A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) do Rio Grande do Sul reativou a Câmara Setorial do Tabaco para avaliar, com entidades representativas de produtores, indústrias e órgãos de apoio ao segmento fumageiro, a situação do setor frente à pandemia do Covid-19. O secretário Covatti Filho coordenou a reunião, ocorrida na forma de videoconferência, na manhã de quarta-feira, 15 de abril, e destacou a importância do segmento no PIB do Rio Grande do Sul, responsável por 14% das exportações do agronegócio gaúcho.

O presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco, situada em Brasília, Romeu Schneider, destacou que a renda gerada pelos produtores de tabaco no Estado alcança R$ 2,42 bilhões por ano e R$ 5,8 bilhões no Brasil. A previsão da produção gaúcha para esta safra está estimada em 270 mil toneladas, com uma quebra de 20% em função da estiagem. Afubra e SindiTabaco também ressaltaram que, no Rio Grande do Sul, a uma estiagem vai afetar a produção com estimativa de perdas; a comercialização está apenas em 34%, pois esteve paralisada do dia 23 de março até o início de abril, retornando por todas as empresas fumageiras, mas num ritmo mais lento em função dos cuidados recomendados pela saúde pública.

As entidades representativas solicitaram que os produtores que tiveram prejuízos possam ter acesso a melhores condições de custeio e investimentos para a próxima safra. Outra demanda do setor é com relação ao combate ao contrabando e mercado ilegal de cigarros. A Seapdr se comprometeu a se articular com os órgãos de segurança no estado para reforçar ações preventivas.

Participaram da reunião o secretário Covati Filho; o coordenador da Câmara Setorial do Tabaco no Estado, Ivan Bonetti; o assessor técnico da Seapdr, Paulo Lipp; o presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco, sediada em Brasília, e secretário da Afubra, Romeu Schneider; o vice-presidente da Afubra, Marco Antonio Dornelles; a assessora de Política Agrícola da Fetag-RS, Carla Andréia Schuh; o assessor da diretoria do SindiTabaco, Carlos Sehn; pela Farsul, Jairo Rizzo; pelo Mapa, Jairo Carbonari; e pela Famurs, Mario Ribas Nascimento.

Texto: Afubra

Vistorias do Proagro e colheitas avançam no RS

Com o predomínio do tempo seco em todo o RS, a colheita da soja atingiu 91% da área cultivada nesta safra. À medida que a colheita avança, seguem as solicitações de vistorias de Proagro nas lavouras que utilizam a política de crédito rural. No Estado, até esta quinta-feira (23/04) foram realizadas 8.970 vistorias de Proagro em lavouras de soja por técnicos da Emater/RS-Ascar, que atuam em parceria com a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr). De acordo com o Informativo Conjuntural desta semana, a totalidade de solicitações em culturas e hortigranjeiros chega a 14.233 vistorias. Os números vêm sendo contabilizados desde 01 de dezembro de 2019.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Ijuí, a colheita avançou para 99% das áreas e se aproxima do encerramento. O rendimento médio atual está em 2.140 quilos por hectare. Nos cultivos tardios, semeados em áreas com irrigação, o potencial produtivo está em 1.500 quilos por hectare, enquanto que nas áreas sem irrigação o rendimento diminui para menos de 600 quilos por hectare. Os impactos da estiagem na região reduziram a produtividade da cultura em 45% em relação ao potencial esperado inicialmente. Alguns produtores já estão planejando a próxima safra e reservaram sementes. Os grãos estão sendo submetidos à classificação e ao teste de germinação. Os primeiros resultados apontam produto de regular poder de germinação, mas baixo vigor. Essa medida visa avaliar a necessidade de aquisição de semente no mercado para safra 2020/2021.

Apesar da ocorrência de precipitações no Estado com intensidade e volumes variados, trazendo a diminuição das temperaturas e o registro de geada em algumas regiões, a colheita do milho chegou a 83%. Na regional da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, 16% da área total correspondem às áreas de milho segundo plantio – safrinha. Devido à redução do número e quantidade na espiga, a tendência é que parte das lavouras do milho safrinha destinada para grãos passe a ser utilizada como forragem para alimentação animal. Com as últimas chuvas, a situação das lavouras de milho segundo plantio melhorou parcialmente, mas as perdas se mantêm em torno de 50% em relação à produtividade esperada. O rendimento está em 3.600 quilos por hectare. Em geral, considerando todas as lavouras de milho destinadas para grãos, de primeiro e segundo plantio, a perda é de 11%, chegando à produtividade média de 7.118 quilos por hectare. As maiores perdas ocorreram nos municípios da região das Missões.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Pelotas, a colheita e o preparo do milho silagem continuam a ser realizados. No momento, a colheita segue lenta, tendo em vista que a prioridade é a colheita de soja. A silagem tem apresentado qualidade inferior e baixo rendimento. A produtividade tem variado de seis a nove mil quilos por hectare. Muitas lavouras que vêm sendo destinadas para silagem destinavam-se a grãos. Na região de Porto Alegre, a colheita do milho silagem teve um avanço significativo nas últimas duas semanas, em face da antecipação do ponto de colheita por conta do tempo seco, e chegou a 83% da área. O milho do tarde está com danos irreversíveis e perdas estimadas de 43% na produção de grãos. O rendimento alcançado está em 14 toneladas por hectare. Atualmente, o valor por tonelada está em R$ 280,00.

Na região administrativa de Pelotas, o feijão 1ª safra se encaminha para o final do ciclo, e a colheita já atinge 97% da área plantada. Nesta safra, a cultura foi bastante afetada pela prolongada estiagem na região. Apenas parte das lavouras plantadas se destinou de forma exclusiva para fins comerciais. As perdas médias chegam a 60% da produtividade esperada. O rendimento médio está em 540 quilos por hectare.

No feijão 2ª safra, a regional da Emater/RS-Ascar de Frederico Westphalen contabiliza 9% das lavouras em desenvolvimento vegetativo, 31% em floração, 28% em enchimento de grãos, 12% em maturação e 20% já foram colhidas. As perdas na região estão em 35% do rendimento inicial de 1.800 quilos por hectare. Em geral, as lavouras apresentam limitações para a realização do controle de pragas e doenças e da adubação nitrogenada de cobertura. Na região de Santa Rosa, as lavouras do feijão safrinha estão nas fases de formação de vagens e enchimento de grãos. Os cultivos têm apresentado folhas secas e amareladas por deficiência de umidade. As chuvas da semana beneficiaram parcialmente as lavouras. As perdas registradas são inevitáveis e já chegam a 70% em relação ao rendimento esperado de 1.500 quilos por hectare.

No arroz, as precipitações nas regiões produtoras foram de baixos volumes e não modificaram o quadro de escassez de água nos mananciais. O tempo seco predominou durante a semana e favoreceu a colheita de arroz, que alcança 92% no RS. Na regional da Emater/RS-Ascar de Bagé, por exemplo, a colheita avançou e atinge 93% da área cultivada, restando 7% em maturação fisiológica. Há preocupação com o volume dos reservatórios hídricos, fator determinante para o planejamento da área a ser cultivada no próximo ano. Em algumas situações, é preciso que no inverno ocorra elevado volume de chuvas para repor os mananciais utilizados na produção.

PASTAGENS E CRIAÇÕES

Em função da estiagem prolongada, os campos nativos e as pastagens cultivadas de verão tiveram seu ciclo encurtado e apresentaram grande diminuição da produção de massa verde e aumento do teor de fibras, antes do que normalmente acontece. A estiagem também provocou atraso na implantação das pastagens cultivadas de inverno. Somado ao encurtamento do ciclo das forrageiras de verão, tal atraso terá como consequência um alongamento do período de vazio forrageiro outonal.

As poucas chuvas ocorridas nas últimas semanas propiciaram suficiente umidade no solo para o plantio de pastagens de inverno na maior parte das regiões, mas é necessário que chova bem mais para que ocorra a boa germinação e o bom desenvolvimento das forrageiras implantadas. Outra consequência da estiagem foi uma grande redução na produção de feno; em muitas áreas, sequer se tornou possível.

Em quase todo o Estado, a maior parte dos rebanhos bovinos de corte apresentam escore corporal abaixo do normal para a época do ano, com predominância de perda de peso. Concorre para esse quadro a deficiência alimentar e nutricional, resultante da baixa quantidade e qualidade dos pastos e da escassez de água para dessedentação, ambas causadas pela estiagem. Outro prejuízo que deve ser causado pela restrição alimentar é a redução da taxa de prenhez das vacas.

As condições sanitárias dos bovinos de corte no geral são satisfatórias. É importante destacar que encerra no final do mês o prazo para que os criadores comuniquem a Inspetoria Veterinária sobre a vacinação obrigatória contra febre aftosa.

Na Bovinocultura de Leite, o déficit alimentar e nutricional das pastagens nativas e cultivadas de verão, a escassez hídrica, o atraso na implantação das pastagens cultivadas de inverno e a redução da quantidade e da qualidade da silagem produzida são os principais componentes que resultam no agravamento do quadro. Todos são decorrentes do longo período de estiagem. A situação predominante dos rebanhos de bovinos gaúchos de leite continua sendo de declínio do escore corporal e queda da produção leiteira.

PISCICULTURA – Os níveis dos viveiros continuam baixos, requerendo cuidados especiais. Nos açudes onde foi realizada a despesca, os piscicultores realizam os procedimentos de conservação e preparo para um novo ciclo produtivo.

PESCA ARTESANAL – Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Porto Alegre, continua a restrição ao acesso à beira do mar e o estabelecimento de horários específicos para a pesca. Continua também, na maioria dos municípios, a suspensão das feiras de peixe. As vendas continuam a ser realizadas na casa dos pescadores ou por tele-entrega. Na região de Santa Rosa, a baixa profundidade da água dos rios impede a pesca embarcada na maioria dos locais. O mau cheiro da água, em virtude da grande proliferação de algas, é outro problema enfrentado pelos pescadores artesanais.

Texto: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar

Preço do leite aumenta nos mercados, mas continua o mesmo pago ao produtor

O consumidor tem percebido aumento no preço do leite nas prateleiras dos mercados. O valor do produto tem sofrido reajustes, frente à pandemia do coronavírus e outros eventos que levam ao aumento. Enquanto isso, o preço pago ao produtor continua o mesmo. A Fetag chegou a emitir uma nota, lamentando as dificuldades que o agricultor tem enfrentado na produção.

O coordenador do Grupo do Leite de Venâncio Aires, engenheiro agrícola da Emater, Diego Barden dos Santos, explica que, nos últimos meses, diversos fatores levaram ao aumento do preço para o consumidor, empurrados pela falta do produto no mercado. Outro ponto destacado é que, além do produtor trabalhar sem reajuste no valor recebido pelo litro do leite, os insumos necessários para a produção tiveram um aumento significativo.

Ainda de acordo com Santos, atualmente, o produtor recebe, em média, cerca de R$ 1,20 por litro de leite vendido. Ao mesmo tempo, alerta que, em 2019, foi feito o registro de 138 propriedades com produção leiteira em Venâncio Aires. Em anos anteriores, esse número passava de 200 famílias que tinham a atividade leiteira como fonte de renda. Agora, com a pandemia, o valor dos insumos para a produção aumentou de forma considerável. A forte estiagem que assola o Rio Grande do Sul também reduziu a produção em cerca de 20%, segundo dados da Fetag. A renda do produtor está cada vez menor e, em muitos casos, negativa, visto que o preço pago ao produtor pelo litro de leite está estagnado.

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